Sobre pastores, apóstolos, etc.

Um tempo aí, muitos queriam ser pastores. Uma febre que obrigou muita gente a ser o que não era, e outros até exigiam ser "ungidos" pastores.

Depois, veio o título de apóstolo, de um jeito que dava a impressão de ser um cargo superior, dando um status de "maior grau", e muita gente não sabe que apóstolo, na verdade, é o que chamamos hoje de missionário, o que, felizmente, se encaixa perfeitamente no ministério dos meus apóstolos, pois eles têm missões nas veias em vez de sangue. Ou seja, nem pastor é maior que apóstolo, nem o contrário. E o que tem de "apóstolo" sem um pingo de missão no coração... Aham...

Quanto aos profetas, há um raro intitulado aqui, outro ali, e muitos "pipocando" nas reuniões "de fogo" na casa da irmã fulana, profetizando até a data em que a irmã de 68 anos vai casar no civil, com um chapéu de palha branco na praia.

Evangelistas, ao meu ver, são poucos mas são os mais centrados hoje em dia no que devem fazer. Parece ser o ministério mais discreto, porém, com mais proximidade do que é um ministério bíblico.

Mas, o que eu queria mesmo dizer é que, para mestre, que era como chamavam Jesus, quem se habilita? Nunca vi uma febre para serem mestres. E, como observaram no CTMR um dia, porque não "ungem" mestres? Ainda bem! Ops, quer dizer...

Talvez porque pesa muito o que diz Tiago 3:1 " Meus irmãos, não sejais muitos de vós mestres, sabendo que receberemos um juízo mais severo". A bíblia não fala assim para apóstolos, profetas, pastores, evangelistas...

O mestre ensina, e se ensinar errado ou não viver o que ensina, a cacetada vai ser maior sobre ele, porque o conhecimento pode ser usado tanto para o bem quanto para o mal. E aí, vai encarar?