Como (ess) a alma é (tão) pequena, (nem) tudo vale a pena...
Perdoe-nos, Pessoa, por essa vulgar imitação de paródia...
Mas, é...
Ficamos boquiabertos ao lermos, num site de no-
tícias no dia imediatamente posterior ao infarto de miocárdio que aco-meteu o humorista Didi, esse insólito pedido que ele teria dirigido a Deus,
quando se viu entre esta e a outra vida :
"Senhor, não me leve agora. Eu não posso ir ago-
ra...Tenho coisas importantes a fazer : 2 (pasmem !) SERIADOS para
a tevê..."
É pequenez demais para um homem só !
Num momento sublime como esse (de estar a
um pé da eternidade), esse tipo de súplica MATERIALISTA ofende
a fé. Se ele tivesse pedido o alongamento de sua vida porque preci-
saria acompanhar o desenvolvimento / segurança da filha até o ca-
samento, vá lá que seja; idem, idem, se pedisse um pouco mais de
vida para ajudar às pessoas mais necessitadas (ele nunca foi bem
chegado a isso. Que o diga o seu companheiro Dedé que, por longo
tempo, foi abandonado pelo Didi...mas pedir algo que é voltado única e exclusivamente para a vaidade (voltar a ver-se na tela da tevê) é realmente algo estarrecedor.
Que Deus dele se apiede...aliás, já o fez,
ao permitir que ele - Didi - permanecesse na Terra por mais algum tem-
po. Para nós, algo revoltante...