DE INVESTIGAÇÃO A PICUINHAS

DE INVESTIGAÇÃO A PICUINHAS

Quando a coisa parece que vai andar nas investigações, entre negar as imagens do dia 8 de janeiro de 2023, dizer que “antigamente era assim” agora é do meu jeito, os tempos mudaram. Tem havido de tudo um pouco, às vezes tem cara de movimento circense, onde cada um já prepara seu show visando as próximas eleições; ora, parecem desafios de luta de MMA com prenúncios de derramamento de sangue; ora, tão somente de escárnio e humilhação dos depoentes e testemunhas, ataques pessoais, propaganda de partido, mentiras a rodo, e quando nada prospera, e as implicações se esgotam, aparecem as picuinhas. Repercutiu nas redes sociais instalação de banheiro unissex nas escolas e repartições públicas. Diz o governo, que é apenas a garantia de uso de banheiros, vestiários e demais espaços para cada gênero, sendo apenas uma resolução, e não lei. Decorrente desta situação, um deputado por ter considerado a matéria, ganha processo por parte de um Procurador da República. Depois de uma fala do presidente em que faz menção, de que pobres dos Motoboys tem que usar fraldão durante as entregas porque não existem banheiros para eles logo vira notícia por tamanha futilidade. Assim, tudo que vai aparecendo no meio do governo parece não mais fazer sentido, uma república de bananas onde o que é sério não é levado em conta, e com isso, até investigação vira picuinha que não leva a nada. Todavia, para todos os brasileiros, há grande prejuízo, seriam todos tão inúteis? Sem objetivo e sem honra ao ponto de não ter nem palavras, muito menos projeto de governo, e enquanto isso, a economia vai pro buraco. Nesses dias, uma dessas maravilhas de inciativas de uma ilustre da equipe de governo, teve a emoção de viajar num avião da FAB para assistir uma partida de futebol, a pretexto de que estaria trabalhando contra o racismo. Somos então, todos idiotas? Quem não entende que essa gente está esbaldando em seus dias de príncipes e princesas, desde o palácio até os privilegiados pela Lei Rouanet, todos vivendo num grande parque de diversões. O ano está indo embora e, nada de novo acontece - sem rumo e sem direção, o brasileiro nadando, já sem esperança de que irá alcançar a margem da praia, e mesmo assim, entremeio aos desafios de cada dia, tem que se esforçar para não ser engolido por um tubarão. Nesse mar de Brasília, se vive de duas grandes expectativas, uma delas é a aposentadoria da baleia loura, e a segunda é de que será seu substituto, pelo menos o presidente deu uma dica, “pode ser um branco, pode ser um negro, sem se preocupar com o gênero” - que coisa mais doida, à luz dos banheiros para todos os gêneros, cada vez mais, a propaganda continua insinuando que não existe mais os gêneros masculino e feminino. Quanto ao ser pessoal, cada um deve ter a liberdade de suas opções, no entanto, quando na sociedade, é difícil admitir, aliás, conviver com essa situação. Ora, macho é macho, e fêmea é fêmea, e sendo assim, de acordo com o órgão que identifica um e outro, deverá usar ou banheiro masculino ou feminino. Não existe terceiro sexo, o que existe é uma opção de alguns e de algumas, e isso todos nós respeitamos. Por outro lado, para estas mesmas pessoas “diferentes”, penso que seria constrangedor, ou a título de zombaria, quiçá, desrespeito aos normais. Desta forma, vai se empurrando com a barriga, brincando e fazendo das investigações meras picuinhas.