CHASSIDISMO BRASILEIRO

CHASSIDISMO BRASILEIRO

Um apelo embasado na simplicidade de seus princípios considerados sublimes - alegria de viver, amor a Deus e ao homem, sinceridade e dedicação, faz da história judaica nos idos do século XVIII, a força que varreu o intelectualismo, ofuscando a tradição judaica. Movimento místico que prometia “consolo e coragem aos sofridos enteados de uma humanidade madrasta”. Propunha um estilo de vida que unia as emoções proporcionadas pelas orações, cantos e ações, com propósitos que transcendiam o tempo e o espaço. No mundo judeu, os chassidim viviam no seu próprio mundo, com o propósito de guiar a comunidade com sabedoria e inspiração. Com a ocupação da Europa pelos nazistas por volta de 1939 e 1945, quando seis milhões de judeus foram sepultados. Com o holocausto, os bairros judeus de Varsóvia, transformados em ruínas, em total destruição, e com isso, migrando para os Estados Unidos e para Israel com grandes dinastias. Tendo sobrevivido no tempo e no espaço, atraiu a atenção de teólogos, filósofos e historiadores. Alguns costumam dizer que a história se repete, e quando não, pelo menos inspira outros em fazer o mesmo, parecendo que a tradição cansa, e é sempre preciso reinventar. O problema é quando a reinvenção exige conhecimento e ciência, e um idiota sempre haverá em qualquer tempo. O chassidismo brasileiro, é prenhe de ideias que nas suas propostas estão sempre a oferecer “alegria de viver” - embora sendo pobre e miserável, onde a intelectualidade pouco pode contribuir, bastando uma cadeira para encostar velhos, que por mais nobres que tenham sidos, não são mais ouvidos, ou influenciadores. Um Brasil onde o “amor a Deus” não mais se identifica com a tradição bíblica - fonte primária de todas as informações para que viva a humanidade segundo os planos do Criador. Atualmente, basta que se diga que Deus é bom, e de fato o é, todavia, Deus é justo juiz, e fora dos seus preceitos, só resta condenação. No demais, como se há de falar do homem - sincero e dedicado? Se não se pode contar mais com a justiça e os poderes que governam o país, e diferente de tudo, as castas vão sendo construídas, onde somente os falsos encontram lugar, em um mundo próprio, cuja dedicação prima pela corrupção, tirania e perseguição, levando muitos a procurar abrigo em outros cantos da terra. As comunidades não recebem consolo e coragem, mas em seu lugar, recebem a miséria instituída por migalhas cujas energias se esgotam, estando entregues ao escárnio, enteados de uma nação madrasta sequestrada de seus ideais. Sobreviventes cristãos, continuam orando sim, glorificando a Deus sim, pois que não vivem de um mundo místico levado pelas emoções, mas, vivem de um mundo em que Deus age e é soberano sobre todas as coisas. Fatos estes que nos levam a crer que o castigo veio a seu tempo, após anos e anos de blasfêmias nas ruas e carnavais, pagamos todos nós, justos e injustos pelos pecados cometidos. Junto ao mal que está instalado no país, cheira a nazismo e devastação de princípios cristãos de alguns, porém não haverá holocausto, ninguém precisa migrar para outros cantos da terra - o Brasil tem dono, e não será entregue a nazistas, comunistas ou quem quer que seja!