O DIA EM QUE POLÍTICOS CHORARAM

O DIA EM QUE POLÍTICOS CHORARAM

Soa muito estranho dizer que algum político tenha coração e alma e seja capaz de derramar lágrimas por algum acontecimento no curral dos bodes. Todavia, existem aqueles que ainda tem alma, sentimento de amor ao próximo e que lutam por não entregar o Brasil aos comunistas. Estes poucos, minoria portanto, ao ouvir o relatório de uma convidada cujos pais se encontram presos, ao narrar o quadro trágico do que enfrentam, não houve como conter as lágrimas. Marido e mulher presos por todo esse tempo, separados dos filhos menores, crianças ainda dependentes de pai e mãe, depois de muito esforço de seus advogados, um encontro emocionante, quando se abraçaram rolando pelo chão, em prantos de alegria ao som das palavras: “meus filhos, meus filhos...”. Quem já ouviu do que se passa num campo de concentração, não tem a mínima ideia do se passa na “Colmeia” onde estão as mulheres e crianças, e, também na “Papuda”, onde estão os homens. No local onde abrigam as mulheres, com apenas dois banheiros, para atender as mais de quinhentas mulheres, dá para imaginar que situação mais humilhante e vergonhosa? Certamente, mesmo que contado o uso por alguns minutos, em um dia não dá para atender a todas. E banho e necessidades outras? Dia sim, dia não, ou talvez o uso das formas mais decadentes e humilhantes, sabe-se lá do que passa na mente e no coração dessas mulheres inocentes. Foi afirmado sobre seis tentativas de suicídios e de pessoas com transtornos psicológicos, coisa que destrói a vida para sempre. Quem não choraria ante tanta desgraça? Enquanto isso, o poderoso chefão passeia com a família em Portugal, e ainda, pela recepção que teve de brasileiros inconformados, aliás, o que vem acontecendo com todos os imperialistas. Por mais incrível que pareça, quase que de imediato, logo que pessoas acusadas por hostilizar a família, já chegando ao Brasil, foram para depor na Polícia Federal. Tendo os acusadores falado em agressão ao um dos filhos, e logo tenho vindo a versão oposta, em que o tal filho ofendido é na verdade o ofensor. É assim, que, quem manda, manda! E o pessoal dos direitos humanos? E a OAB onde está? É claro que direitos humanos de bandeira vermelha, são os menos humanos da terra, covardes, mentirosos, arrogantes, só apelam para os “direitos de bandidos”, disso, todo mundo sabe. Mas a OAB? Por onde andam os presidentes das seccionais dos estados, conselho e demais representantes? Não estão prestando nem para garantir o trabalho dos advogados das famílias presas. Uma das mais honradas profissões, que por princípio tem passe livre para ter acesso aos seus clientes, cartórios, processos e repartições públicas. São milhares de advogados no Brasil, envergonhados pelo desgaste que não só diminuiu toda a justiça e bem assim as classes representativas, todos sendo reduzido a pó. Nesses campos de concentração, os advogados não tem tido nenhum respeito às suas prerrogativas de direito. No exercício de seu trabalho, são submetidos a ficar em uma pequena sala à mercê da sorte em ter que aguardar horas e horas para poder falar com seus clientes, e mesmo assim aos olhos da “gestapo”. Acesso aos inquéritos? Que inquéritos? Uma coisa muito estranha, tudo acontecendo à revelia a mando do todo poderoso chefão. Até quando isso permanecerá? Chorar com os que choram? Quando tudo está indo para o brejo? Afinal de contas, o povo precisa estar atento, agir com inteligência e atender aos apelos de que quem está à frente e precisa de suporte da população. O Brasil ainda é nosso!