DOIS PRESIDENTES: UM COM POVO, OUTRO SEM POVO

DOIS PRESIDENTES:

UM COM POVO, OUTRO SEM POVO

Continuamos a viver este paradoxo, numa situação sui generis, um por onde anda é cercado pelo povo por onde anda. As multidões se atropelam querendo uma foto com o mito – adultos, crianças, fazem self, e isso acontece o tempo e ninguém pode negar, continua a ser amado pelo povo, não somente no Brasil, mas no mundo inteiro o mesmo fenômeno acontece, é o presidente do povo. Por outro lado, o presidente sem povo, por onde anda é xingado aos gritos de “ladrão”, e isso, também ninguém pode negar. Odiado como nunca nesse país, nenhum presidente foi tão desqualificado, mentiroso, perdido nas suas maldades sustentadas por um único poder. Na verdade, não passa de marionete nas mãos de seu algoz, um produto de um projeto construído para fazer perpetuar o mando de alguns candidatos a Imperador. Assim, caminha o povo sofrido, vendo suas esperanças indo para o abismo, e do mesmo modo o país inteiro sendo saqueado da maneira mais deslavada, corroborado pela mídia corrupta que ajuda a esconder os índices que mostram a realidade nua e crua. Quem pode entender esse momento, dois presidentes: um com povo, outro sem povo; um sendo amado e outro sendo odiado. Um sendo protegido e outro sendo perseguido – o que era não é, e o que não era é. Contudo, o que se vê, é que entre os dois, um se despede da vida pública sem qualquer chance de retornar – velho, quase insano, sem tempo de poder usufruir da riqueza acumulada, vida curta, esquecendo-se de que percorre a última milha, e que daqui a pouco terá que prestar contas com a eternidade. Enquanto um se despede, outro ainda pode voltar, mesmo ante as incessantes perseguições, e mesmo que lhe tirem a sua elegibilidade (direito de ser candidato), ainda terá muito gás para continuar seu projeto de libertação da tirania que hoje vive o país. Dois presidentes: um com povo, outro sem povo; um que não governa, mas continua a trazer esperança de que haverá um novo dia, o que faz com que seja cercado pelo povo que não o abandonou em momento algum; outro que governa, mesmo não tendo o povo seu lado, mas contando com os poderes do TSE e STJ que o mantem com a roupagem de presidente, inclusive com direito de passear pelo mundo, gastar nosso dinheiro. Sabendo que esta é a sua última chance, o povo sonha com dia em que nunca mais pise este torrão verde e amarelo, levando consigo o título de maior ladrão do Brasil (segundo o youtube.com). É muito frustrante continuar assistindo tantos desmandos e patifarias, parece que nada mais funciona em favor do povo. Interessante é que nós não temos como escapar, continuamos a pagar os impostos e nos sujeitarmos às decisões que vem de cima ainda querendo nos sugar os últimos centavos – nem Tio Patinhas sonhava tanto em acumular riquezas com tamanha ganancia. Esses que nos governam estão ficando cada vez mais ricos – protegidos, não podem ser fiscalizados, processados, o que de nada adianta, vivem o seu céu enquanto podem, pois o inferno os aguarda. Ninguém nasceu para semente, todos tem o seu fim, uns para o descanso eterno e outros para o sofrimento eterno. Assim, o que pensa que é, não é; e o que pensa que não é, este é. Logo, dois presidentes, um eleito que não é, e outro não eleito que é. Que fazer?