QUEM PODE ACABAR COM A POBREZA?

QUEM PODE ACABAR COM A POBREZA?

Notadamente, em cada governo, faz nascer campanhas milagrosas, prometendo acabar com a pobreza – é tudo uma tremenda hipocrisia, nada mais é do que tentar controlar a vida de miseráveis pessoas com as promessas do “Vale Tudo”, “Fome Zero”, “Prato Cheio”, “Bolsa Família”, “Bolsa Escola”, “Bolsa Alimentação”, “Kit Gás”, etc. Coisas essas defendidas pela doutrina comunista e socialista, uma forma de alienação e submissão ao governo. Na sabedoria popular, tem trinfado o provérbio chinês: “Dê ao homem um peixe e ele se alimentará por um dia. Ensine um homem a pescar e ele se alimentará por toda vida” (atribuído a Lao-Tsé) simples assim, mas, não se trata de apenas uma filosofia, mas uma verdade. Quem pode acabar com a pobreza? Desde a antiguidade a figura do pobre aparece nas Escrituras Sagradas, no entanto, ao que parece poucas pessoas compreendem o que isso significa e por qual razão que, em todo canto da terra existe o pobre. No Antigo Testamento, há divisão no livro de Deuteronômio que fala sobre Leis a favor dos pobres: “Pois nunca deixará de haver pobres na terra; por isso, eu te ordeno: livremente, abrirás a mão para teu irmão, para o necessitado, para o pobre na tua terra.” (Dt.15.11) Na mesma lei, fala também sobre o “empréstimo”, e recomenda não ser mal com o teu irmão. Conclui dizendo: “... por isso te abençoará o Senhor, teu Deus em toda a tua obra. Pois bem! No Novo Testamento, quando Maria unge Jesus, seus discípulos (muito pragmáticos) fazem uma advertência alegando que isso era um desperdício, antes fosse vendido e seu valor distribuídos entre os pobres. Qual foi a resposta de Jesus? – “Porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim, nem sempre me tendes”. É bem verdade que, os discípulos ainda não haviam compreendido bem sobre a missão de Jesus na terra. Contudo, em tese, a realidade de que a fome sempre se constituirá numa “oportunidade”, para que os mais abastados aprendam sobre o amor ao próximo. Quem pode acabar com a fome? Quer a resposta? Ninguém! Jamais deixará de existir o pobre. Lembrem-se: a presença do pobre em todo canto da terra, será sempre uma realidade até Jesus voltar, quando será cobrado dos seus discípulos no grande julgamento: “Tive fome, e não me deste de comer; tive sede, e não me deste de beber; era forasteiro, e não me hospedastes; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e não me visitastes; preso, e não fostes ver-me.” Quem sabe se nesta mesma condição, pudéssemos parafrasear essa palavra de Jesus de outra maneira, agora em relação aos idosos. O idoso da sua casa, qual o trato que ele recebe dos mais novos membros da família? Quanto ao idosos “nem sempre terão essa oportunidade”, mas pelo menos, se admite que em cada família pode existir essa possibilidade. Como são tratados os nossos idosos dentro de casa? Voltando à peça vestibular, como dizer dos cristãos ricos, como fazem com seus empregados, ou melhor, ainda, seria justo, gastar um milhão numa festa de aniversário, ou casamento, sem qualquer remorso? Sabendo da realidade de tantas pessoas, até mesmo aquelas que estão bem de perto, com suas necessidades conhecidas. Isso não causa nenhum sentimento de amor ao próximo? Estamos relatando sobre nós mesmos, cristãos, quando muitos estão esquecendo do dia do juízo. Jesus vai dizer para estes que assim procedem: “Não vos conheço!” E dos políticos que nos roubam? Com certeza, para estes, o inferno os espera. Todavia, para o cristão, não convém ignorar os pobres, eles sempre existirão e serão nossas oportunidades.