NO JUIZO DA ESQUERDA, QUANTO VALE UM POLICIAL

NO JUIZO DA ESQUERDA, QUANTO VALE UM POLICIAL

A partir de um desabafo de um policial, autor desconhecido, nos reportamos da matéria recebida em mensagem através da mídia digital, o que, tanto a classe de policiais, governantes e principalmente a sociedade que depende destes escudeiros. Diz o texto: “Quando um policial começar a raciocinar de que não irá resolver os problemas que o sistema impões... “Eu” policial de folga, observava atento quando um ladrão se aproximava da pobre vítima... o meliante sacou a arma e anunciou o roubo. Logo vi, meu tirocínio de policial me mandou agir, porém, lembrei que não tenho apoio do órgão onde trabalho, não tenho carreira, sou chefiado por leigos e concurseiros de egos aflorados, lembrei ainda do Ministério Público, da sociedade que me condena, da minha família que espera por mim, quando decide não agir. A pobre mulher assustada nem rentou reagir ao assalto e se quer teve reação. O bandido, “vítima da sociedade opressora”, da política hipócrita do “coitadinho”, sem motivos e mesmo na posse do bem, disparou contra a pobre mulher, tirando-lhe não somente a vida, como também os sonhos dela. A pobre coitada já caiu desfalecida, o ladrão levou a sua moto, a vida e os sonhos daquela mulher. Não reagi, liguei para o 190 “e passei a bomba”. Fui para a minha casa, fui recebido por minha esposa e filhos. O ministério não alegou que fui truculento ao reagir ao roubo praticado por uma “pobre vítima da sociedade que roubara para comer”; a OAB não emitiu nota em meu desfavor, a minha arma não ficou apreendida para a perícia, não gastei a minha munição (custa dez reais cada e o Estado não me fornece) não tive que pedir dinheiro emprestado para pagar advogado para me defender, não tive minha futura promoção freada, não passei pelo constrangimento de suportar a Audiência de custódia, o Juiz e o promotor, de olharem para mim como se eu fosse um marginal e perguntar ao bandido, na minha frente, se o meu depoimento foi verdadeiro e se ele foi bem tratado por mim; A Comissão de Direitos Humanos não emitiu depoimento contra mim afirmando que agi com “uso desproporcional da força”. A mídia, sequer anunciou a morte da pobre mulher vítima de latrocínio, pois que, o ibope é policial matando “vítimas da sociedade” (bandido). Eu estava lá, mas foi como se não estivesse. O problema será quando todo policial começar a agir assim. Aí o caos se instaurará por completo. (desabafo de um policial que faz parte da instituição que quando perto incomoda e quando longe faz muita falta) Confesso que, mesmo sendo da área do direito, ainda não havia parado para pensar em tão triste realidade de nosso policial brasileiro – nossos escudeiros, vocacionados a proteger a sociedade, todos nós como cidadãos comuns, e a gente ter que assistir toda essa desonra – imposição de um sistema falho, cruel e hipócrita. Essa denúncia, certamente que deixou esse anônimo decepcionado e impotente, o que fazer? Se o bandido é sempre considerado o “coitadinho... roubar um celular pra tomar uma cervejinha? Isso é nada? Para esse governo é! Já pensou, o policial obrigado a ter sua arma própria e ainda ter que pagar dez reais por cada bala para munir sua arma? Que esperança leva consigo ao sair para o trabalho? E o coração da família, como fica? Ademais, já pensou na burocracia de todo esse processo, caso tivesse sido o contrário do narrou o policial? Qual seria o resultado? Mais uma trabalhadora salva por um policial, e o bandido levado pro saco. Fosse assim, bandido teria medo e respeito pelos policiais. Mas acontece que cada uma das autoridades, procuram o foco da mídia suja e danosa – vem todos juntos, um atrás do outro: direitos humanos, OAB, MP, Juiz, Advogado = audiência de custódia (humilhação do policial, exaltação do bandido – o pobrezinho aos auspícios de palavras doces de proteção (vítima da sociedade). E nessa hora, o que se fala a respeito da pobre trabalhadora, quanto ao seu futuro, ou até mesmo quem vai pagar o caixão, e as prestações restantes de sua moto roubada? Daí, chegamos à triste conclusão: quanto vale um policial? A resposta deve estar com a OAB, ou com os defensores dos Direitos Humanos. Quanto aos homens da lei, a consciência pesada pelas audiências de custódia, que liberam ... criminosos...