POSSE – TEATRO DE SOMBRA

POSSE – TEATRO DE SOMBRAS

Em tempos antigos havia um produto cujo slogan de publicidade falava de um Shampoo anticaspa que esteve presente nas telas brasileiras na década de 70 início dos anos 80. A propaganda ratava de dizer que era um shampoo com cheiro de remédio, mas não era remédio e sim shampoo. Logo, “parece, mas não é!” Via de regra, o protocolo de uma posse de Presidente da República, não pode fugir daquilo representa respeito, postura de notória distinção, e por isso, levada a sério em todos os detalhes. Quando se fala em quebra de protocolo, admite-se pequenos detalhes, talvez um aceno; quando se canta o Hino Nacional, o protocolo exige pose de respeito, e em muitos casos com a mão no coração, ou em continência para os militares – isso não pode ser quebrado. O que se viu nesta posse do suposto presidente, foi mais um teatro de sombras. Todas as figuras que apareceram não são reais detentores de suas cadeiras, apenas sombras – sem identificação legal de suas apresentações, para não dizer, todos fora da lei, e quanto ao que se diz “quebra de protocolo”, não passou de um tremendo achincalhamento do País e bem assim quanto ao povo de um modo geral. Insanos aqueles que se prestaram em permanecer num sol de quase 40 graus, aplaudindo o que desconhecem, ou por estar hipnotizados pelo ditador da Venezuela, e por conseguinte por um descondenado, ladrão e malfeitor. Desculpa aos concidadãos pela sinceridade, deveriam passar as férias na Venezuela (sinceramente) para ver de perto o que acontece lá e, depois responder se é isso mesmo que quer para o Brasil, para seus parentes, família e amigos. Nesta posse, um teatro de sombras, nenhum dos personagens são identificados como representantes políticos da nação brasileira – parece, mas não é. O falso agrado às diferentes classes sociais, a preferência pelos pobres, quando na verdade, trata-se de instrução da Cartilha Comunista, inclusive a instrução para se parecer emocionado, chorar. Quem ainda não entendeu como funciona a política deveria pelo menos ler sobre o pensamento político da obra do escritor Maquiavel: O Príncipe, ele mostra como funciona a ciência política. A esquerda insulta os pobres, quando muitos deles não se mostram atraídos pela ideia de esbulhar o rico para repartir entre si. Porque não tentar persuadi-los da superioridade de suas ideias e valores – “ensinar a pescar”. Dizer que, caso não houvessem os empresários, quem ofertaria os empregos, o provimento para a família? As cenas se repetem nesse teatro, e por um pouco (logo as sombras serão expurgadas pela luz da verdade), já se falam em promessas de que coisas criadas, a começar pela mudança dos nomes dos programas existentes como se isso sinalizasse transformação e progresso. Tudo não passou de um cinema de sombras, mal interpretado pelos mesmos atores que não precisam mostrar suas caras, até suas vozes, suas falas traduzem seus autores – até cachorro, de repente apareceu! Mas, onde estava a faixa presidencial? Qual foi a costureira que improvisou? E a personagem que passou a faixa, seria ela de direito? Não é uma questão de tradição, faz parte da idoneidade moral de uma nação – uma transição respeitosa, e porque não houve seguimento? Foi somente para parecer, como se diz: “vai que pega!”. Foi pura encenação, não há espaço para teatro quando se procura engrandecer a Nação e seus cidadãos que a constitui. Ainda prevalece o que diz a constituição: “todo o poder emana do povo, e em nome do povo deve ser exercido”. Uma eleição “não se toma”, e uma nação não é feita de “manés”. Esta posse não passou de um teatro de sombras! A luz virá e as trevas serão dissipadas.