Suspeição do Relator da CPI
No início da CPI, os governistas entraram com ação de suspeição do Relator, sob a alegação de ser pai do atual governador de Alagoas e que os governadores seriam também alvo de investigação. Depois, viu-se que ali se formou um verdadeiro palanque político. Agora, com a informação de que seu filho é um pretenso candidato a Vice de Lula, configura-se a razão do palanque político que seu pai faz na CPI, mostrando, a todo custo, sua oposição a Bolsonaro. Por isso, ao interrogar o depoente, antes aponta supostas irregularidades do governo e formula a pergunta de modo que o depoente possa confirmar a sua versão.
Quando a resposta não satisfaz, ele não só interrompe o depoente, como também diz: "não foi isso que eu perguntei".
Imagine se ali não existisse o Marco Rogério, senador por Rondônia, o mais contundente defensor do governo.
Na condição de advogado, apresenta ali seu contraditório, partindo do princípio de que "não se pode julgar sem antes ouvir as duas faces da questão."