Suspeição do Relator da CPI

No início da CPI, os governistas entraram com ação de suspeição do Relator, sob a alegação de ser pai do atual governador de Alagoas e que os governadores seriam também alvo de investigação. Depois, viu-se que ali se formou um verdadeiro palanque político. Agora, com a informação de que seu filho é um pretenso candidato a Vice de Lula, configura-se a razão do palanque político que seu pai faz na CPI, mostrando, a todo custo, sua oposição a Bolsonaro. Por isso, ao interrogar o depoente, antes aponta supostas irregularidades do governo e formula a pergunta de modo que o depoente possa confirmar a sua versão.

Quando a resposta não satisfaz, ele não só interrompe o depoente, como também diz: "não foi isso que eu perguntei".

Imagine se ali não existisse o Marco Rogério, senador por Rondônia, o mais contundente defensor do governo.

Na condição de advogado, apresenta ali seu contraditório, partindo do princípio de que "não se pode julgar sem antes ouvir as duas faces da questão."

Irineu Gomes
Enviado por Irineu Gomes em 06/10/2021
Reeditado em 06/10/2021
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