Fila

A fila representa, hoje, a domesticação estatal do corpo que pode ser exposto à proliferação da vida nua, da vida sacrificial. Ela é a expressão insidiosa a céu aberto da organização da fábrica da morte, dessa racionalização que se estende como forma de vida normal, zona cinzenta entre o legal, o decretável e o promíscuo, o abjeto. Se anteriormente um dos nomes dessa fábrica foi nazismo, hoje este fascismo se materializa, dentre tantas formas, através desse motor que visa somente transformar as vidas que mata em lucro. O nome desta lógica concentracionária e templo do inumano é BANCO. Particularmente, Caixa Econômica Federal.