Brasil Socialista

Leio muito, e muitos livros. Para ficarmos só em Economia Política, Política, Filosofia e Sociologia, estudei o que há desde os gregos até os mais recentes marxistas e liberais. Por isso, achei instigante o conceito de socialismo revelado ao mundo hoje de tarde. Porque é muito criativo o conceito de uma economia socialista dominada por um sistema cartelizado de conglomerados transnacionais, em parceria com imensos bancos privados, todos com fórmulas de lucratividade que em certos casos chegam a trinta mil por cento, com lançamentos em mercado de capitais no qual a Bolsa de Valores rege fórmulas de liquidação de obrigações e acumulação que se imediatamente traduzidas no mercado financeiro pulverizarim a economia nacional, porque lá o capital especulativo nada mais é do que pura abstração de números. Este paradisíaco sistema de mercados urbanos se articula ao rural através dos mesmos bancos e do mesmo mercado de capitais, que através das redes cifradas de informação, seja via satélites privados ou pela internet, escoa através das teclas ou pelo porto, a produção nacional, enquanto as classes médias urbana e rural aplaudem o próprio endividamento, que atribuem à roubalheira institucional, e os trabalhadores menos atualizados e preparados vão sendo atirados nas calçadas, em detrimento do progresso tecnológico da produção capitalista, que só investe no que proporciona lucro, e, em razão da Constituição, das leis, do modo de produção e da forma de acumulação e propriedade do que é produzido, costuma ser o sistema vigente por aqui. A menos que bancos, grandes grupos transnacionais, Bolsa de Valores e lucro estratosférico, sejam marxistas.