Até quando esse modelo?

Num mundo em que a quantidade de indivíduos de ambos os sexos é extremamente desigual, é impossível que reine uma felicidade instintiva.

Num mundo onde o fosso entre os que sucumbem por inanição e os que morrem por indigestão fica cada vez mais largo e profundo, quem se arrisca a lançar uma ponte sem pensar em si, mas sim no povo?

Sob esse ponto de vista foi válido e natural que a recente corrida à Presidência dos EEUU atropelasse as normas morais, infringisse a Lei da reciprocidade, da equidade, da fraternidade, da solidariedade.

O fiel da balança nessas corridas políticas tem sido o interesse pessoal, quando muito o interesse do partido, mas nunca o interesse do Estado.

Mais danoso que a convicção dos que se acham talhados para o cargo, é a superstição que medra o bom senso do eleitor, fazendo-o crer que o dever para com o Estado será cumprido, graças ao manto do emocionalismo despedido de qualquer capacidade de observação crítica, o povo mal percebe as consequências do voto.

Há muito que os desejos pessoais têm atropelado a prática da moralidade - isto deve-se ao egoísmo refinado que faz parte do gênero humano e que nunca se importou com quem fica pelo caminho, quando se trata de "conquista".

Será que o mundo necessita da reedição de uma nova Santa Vehme? Não creio!

Raio Eterno
Enviado por Raio Eterno em 09/11/2016
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