Reforma Política ou lambança Política?

Quando se fala em reforma política, a idéia que se tem é de algo extraordinário, de uma grandeza radical, que tende a criar sobre a população a esperança de extinguir assuntos tão repugnantes como vem sendo com a chamada “corrupção”. Confiando, ou ao mínimo almejando que algo seja feito para que possamos dar credito as autoridades. Não sabemos por quem, apenas deve ser feito.

Percebe-se que para as autoridades, tanto por parte do poder executivo como do legislativo, a chamada reforma política está se tornando uma verdadeira lambança política, onde o que se fala é: De quem receber doações para o financiamento de campanhas eleitorais? Pessoa física ou pessoa jurídica? Parece que gera uma espécie de maquiagem, apenas para manipulação e repressão. O assunto fica ingerido no contexto de reforma, que se mantém sobre âmbito partidário, de interesse próprio. Afinal, como alguém vai tirar o próprio mel da boca?

Como citado, a população cansada, injustiçada, sem forças e sem ter a quem recorrer, espera por algo radical, o que é temido pelas autoridades e ninguém ousa comentar, sendo que, é mais fácil criar um problema para resolvê-lo, como é o caso das doações, que resolver problemáticas existentes. No qual, grande massa política perde e a população ganha, exercendo o seu direito sem manipulação, por exemplo: Para uma política justa, seriamente democrática, qual a necessidade de se ter pesquisas de intenção de voto antes das eleições? Ninguém cita o fim das pesquisas que há anos vem sendo utilizadas para manipulação. Há quem diga que as pesquisas são sérias e com margem mínima de erro. A pergunta que deixo é: Qual a pressa em saber quem será o novo prefeito, governador ou presidente? Será que isso está sendo motivado apenas por uma crise de ansiedade? Óbvio que não! Faço essa crítica apartidária, sem origem reacionária, pelo contrário, extremamente democrática, nem de direita e nem de esquerda.

Provavelmente o Leitor com todo questionamento do artigo, já fez seu próprio julgamento sobre o rumo que a reforma política está tomando dentro do congresso nacional e no poder executivo. Como dizia Abrham Lincoln “Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder“