O BRASIL EM RELAÇÃO AO RESTANTE DO MUNDO

Trocando em miúdos e sem usar eufemismos, economês ou essa falsa e enrolada linguagem jurídica, que só serve para confundir e iludir os menos esclarecidos, é simples analisar a situação política do Brasil.

Se considerarmos que o básico para a vida do ser humano é a alimentação, que somos o 5° maior país em território e provavelmente quase o celeiro do mundo sustentando nossa população relativamente pequena, se comparada a da China e a da Índia, por exemplo, fica fácil saber nossa importância no contexto mundial.

Possuímos enorme área cultivável onde a agricultura desde muitos séculos já era vista como "nesta terra,onde em se plantando, tudo dá” como escreveu o lusitano Pero Vaz, que possui um clima favorável, mesmo que levando em conta as intempéries, cuja pecuária se estende por grande parte de nossa planície do sul e até no pantanal, que nosso povo é “mão de obra barata” para as grandes multinacionais da produção de alimentos e da indústria em geral, inclusive nossas indústrias. Isso sem falar de nossa enorme capacidade de produção e exploração de minérios e quem sabe? Petróleo nas áreas já conhecidas e, com certeza, muito mais ainda nas áreas inexploradas.

Assim, podemos avaliar o quanto nossa política interna é interessante para o mundo globalizado. Qualquer governo que resolva voltar-se realmente para o povo, não através de bolsas isso, bolsas aquilo, mas focado pura e exclusivamente na educação das novas gerações, estará promovendo o desenvolvimento ainda que não ao curto prazo. Então o Brasil deixaria de ser um mero país explorado e passaria a sério concorrente dos países do primeiro mundo. E isso os incomodará, com certeza.

A exposição acima tem a finalidade de mostrar nosso potencial e poder de superação aos países desenvolvidos, aos quais interessa que sejamos um país de corruptos, onde uma minoria se beneficia as custas do sacrifício de milhões de outros habitantes, claro que nisso estão incluídos os milionários corruptos locais infiltrados na política ou comandando as grandes empresas contratadas pelo governo. Todos acobertados por um judiciário, salvo raras exceções, benevolente demais para com eles e rigoroso contra os mais pobres.

Resumindo, o que nos falta mesmo é patriotismo, honestidade, consciência de coletividade, respeito ao direito do próximo sem que se precise recorrer a justiça para que ele seja reconhecido.

Quando entendermos que isso não é utopia, mas necessidade. Então poderemos nos considerar uma nação e seremos respeitados e não achincalhados como ocorre nos dias atuais.

Jogon Santos
Enviado por Jogon Santos em 22/03/2016
Reeditado em 02/04/2016
Código do texto: T5581418
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