E a nossa educação, como vai?

Ai você pensa! "Brasil, pátria educadora". Bom até ai tudo bem é só mais um lema de um novo governo, mas a questão é séria. O balanço do ENEM é trágico, ver mais de 500 mil pessoas zerando a nota da redação, e ver que a média global das provas objetivas não passou o teto de 550 pontos, é algo a pensar. Pensar até que ponto os nossos políticos estão dispostos a realmente investir em educação? Educação nunca foi prioridade neste país, um país controlado por grupo que controla uma massa de manobra, um país que sempre se colocou na sarjeta quando pensamos em educação. Vivemos em um país onde, os nossos jovens estão mais preocupados em saber que são os participantes do BBB do que saber como que funciona a estrutura política do país, e quem são os nossos ministros, por exemplo, mas sabem o nome de todos os BBBs. Este é o Brasil. A juventude (não em sua maioria, existe exceções) que compõe o que denomino de "Geração Danoninho", aquela geração que esta acostumada a receber tudo facilmente. Depois de vivermos o que podemos chamar de "Geração Coca-Cola", viver a "Geração Danoninho" dá certa lamentação. Ai pergunto, onde a educação entra neste sentido? A educação é único elemento capaz de mudar toda esta situação, mas pensar que este sistema que esta ai vai mudar alguma coisa é pura utopia, pois não vai mudar nada. Imagina um sistema educacional que não reprova, e se reprova tem que ter certa porcentagem. Um sistema de ensino que prepara o aluno (a) para nada, não o qualifica profissionalmente e não o prepara efetivamente para disputar uma vaga na universidade através do ENEM, já que, o modelo de ensino que existe atualmente (principalmente na rede pública) não condiz com a realidade pedida no ENEM, pois o aluno (a) nunca são levados a pensar, sempre encontram um sistema pronto e acabado. A situação é bem simples, se o lema ficar só no papel literalmente teremos muito a lamentar, não dá para pensar e aceitar mais um sistema educacional como estamos vivenciando neste momento, é hora de mudar, e a mudança tem que ser enorme. Não adianta de maneira alguma eu pensar em criar um programa político como Reinventando o Ensino Médio, e jogar ele nas escolas públicas sem ter cunho pedagógico algum, não adianta. Isto não é uma medida coesa para tentar pensar um novo ensino médio. Então, o que podemos imaginar é que se tudo que o lema for estabelecido teremos um Brasil que realmente pensa em educação, mas não tenho sinceramente um confiança baseada em 100%, pois quando que investir em educação é criar ao mesmo tempo cidadãos críticos e pensantes será que os nossos políticos irão realmente querer este tipo de cidadão, para eles, aquele que aceita tudo e que se preocupa mais com o BBB é bem melhor.

Gonçalves B G G
Enviado por Gonçalves B G G em 14/01/2015
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