UMA PERGUNTA AOS PROFESSORES DE HISTÓRIA:

Opinião.

Ao querido mestre, sobre a Teoria Geral do Estado

Hoje compartilhei uma citação de Montesquieu, um dos representantes da corrente artistica iluminista, pensador, escritor e cientista político, afora tantos outros talentos que o tal gênio possuía, homem cuja filosofia historicamente teve grande importância na divisão política dos poderes que embasou a teoria geral do Estado Democrático de vários países, inclusive do nosso,.

Bem, tudo isso para pensar que o mundo passa por um movimento super interessante e um fato é fato que nos chama a atenção de todos : se de um lado aos poucos se percebe nitidamente que diminui o espaço político do mundo para os ditadores, o mundo não quer mais ditadores, a voz é uníssona, e geralmente o grito parte de países cujo nível educacional permite o desenvolvimento do pensamento, independentemente das condições econômicas...doutro lado, todavia, as democracias consagradas também parecem correr certo perigo em alguns lugares do planeta, uma vez que por democracia se entende representatividade da vontade popular verdadeira, sem artifícios, ( democracia : o governo do povo pelo povo e para o povo.).. desde que o povo tenha condição de desenvolver o pensamento e a crítica e portanto a consciência política para priorizar o que realmente é importante para o bem estar social de todos.

Faço a seguinte pergunta: quando a educação decresce num nível preocupante demais a correr o risco da amputação do pensamento e do discernimento e paralelamente aumenta demasiadamente o tamanho da população dependente, quase refém do Estado, haveria condições ao menos teóricas, à luz das ciências políticas, de se desenhar um Estado Democrático de Direito com genuína representação da vontade popular?

E relembrando a fala de Montesquieu: existiria Democracia genuína com a desestruturação vetorial DAS FORÇAS INDEPENDENTES E LEGÍTIMAS ensinadas na política democrática do CHECK AND BALANCES?

Sem essas forças saudáveis que equilibram os poderes, quem defenderia o cidadão das forças do Estado sobre ele?

Só pensando e perguntando aos universitários...