Admirável Brasil novo

Vocês que fazem parte dessa massa

Que passa nos projetos do futuro

Estádios de Futebol pagos com nosso suor

É duro tanto ter que caminhar

Muitos brasileiros a protestar...

E dar muito mais do que receber.

Falta saúde, trabalho e educação...

E ter que demonstrar sua coragem.

Indo para as ruas lutar por uma vida mais digna.

À margem do que possa parecer

E ver que toda essa engrenagem

Já sente a ferrugem lhe comer.

Democracia para todos já...

Êh, oô, vida de trabalhador

Povo marcado

Êh, povo que luta e diz...

Lá fora muitos protestos

A vigilância cuida do normal.

Paz e amor sem violência sem guerra.

Levantando a bandeira da justiça e da paz

Os automóveis ouvem a notícia

Desviem do protesto ou vão se machucar

Os homens a publicam no jornal

Por melhorias e preço baixo nas tarifas

E correm através da madrugada

A única notícia que chegou

Que entraram no Planalto Central

Recou-se a polícia para evitar

Mais bombas e balas de borracha.

Demoram-se na beira da estrada

E passam a contar o que sobrou!

Êh, oô, trabalhador

Povo marcado

Êh, povo que luta por seu país

O povo foge da ignorância

Apesar de viver tão perto dela.

Quer muito ver a cesta básica baixar

E sonham com melhores tempos sem guerra

Dentro de suas moralidades.

Contemplam esta vida pela paz

Esperam novas possibilidades

De verem a vitória do nosso povo brasileiro

O maracanã e outros estágios brasileiros

Não voam, nem se pode flutuar

A FIFA não pode carregar.

Êh, oô, Trabalhador

Povo marcado

Êh, povo que luta por seu país.

Pela Paz do nosso Brasil.

Versão em Paródia dando um novo contexto político para atual situação do nosso Brasil....

Andreia Sineiro.

Valença RJ 18/06/2013

Admirável gado novo ( Zé Ramalho) Versão original.

Vocês que fazem parte dessa massa

Que passa nos projetos do futuro

É duro tanto ter que caminhar

E dar muito mais do que receber

E ter que demonstrar sua coragem

À margem do que possa parecer

E ver que toda essa engrenagem

Já sente a ferrugem lhe comer

Êh, oô, vida de gado

Povo marcado

Êh, povo feliz!

Lá fora faz um tempo confortável

A vigilância cuida do normal

Os automóveis ouvem a notícia

Os homens a publicam no jornal

E correm através da madrugada

A única velhice que chegou

Demoram-se na beira da estrada

E passam a contar o que sobrou!

Êh, oô, vida de gado

Povo marcado

Êh, povo feliz!

O povo foge da ignorância

Apesar de viver tão perto dela

E sonham com melhores tempos idos

Contemplam esta vida numa cela

Esperam nova possibilidade

De verem esse mundo se acabar

A arca de Noé, o dirigível,

Não voam, nem se pode flutuar

Êh, oô, vida de gado

Povo marcado

Êh, povo feliz!

Andréia Sineiro
Enviado por Andréia Sineiro em 18/06/2013
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