O MUNDO INDUSTRIALIZADO E O MEIO AMBIENTE

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR

“Tudo, aliais, é a ponta de um mistério inclusive os fatos ou a ausência deles duvida? Quando nada acontece, a um milagre que não estamos vendo.”

(Guimarães Rosa)

O mundo industrializado parece estar à beira de uma explosão na tecnologia das comunicações, que verá os conceitos tradicionais de trabalho, de escola e de lazer significativamente transformados pelo que está sendo chamada de superestrada da comunicação, uma gama estonteante de serviços de computação e redes de compras e consumismo feitos usando sistemas on-line, universo de TV em inúmeros canais feitos da própria residência, é o mundo dentro da casa de cada usuário.

Alheios às conquistas tecnológicas dos países industrializados e aos desafios enfrentados pelo mundo em desenvolvimento estar um crescente sentimento de urgência no que se refere a avaliar o estado do ambiente global e a contribuição do ser humano, para perturbações na estabilidade ecológica do planeta.

A fragmentação do saber, representada pelas especializações do conhecimento, aprofundou a compreensão das partes. Porém, o ambiente precisa ser compreendido em sua totalidade, e, através da interdisciplinaridade, é que se pode assimilar plenamente o equilíbrio dinâmico do ambiente. O ser humano, em função de sua formação, assume uma postura antropocêntrica, colocando-se como o centro de tudo sem se aperceber das relações de interdependência entre os elementos, existentes no meio ambiente. Essa visão de mundo, onde ocorre um sentimento dominação, também está presente nas relações de classe de uma sociedade, assim como nas relações entre as comunidades internacionais.

Assim sendo, cita GUIMARÃES (1995, p. 13), que o modelo de sociedade vigente traz como caminho o crescimento econômico, baseado na extração ilimitada de recursos naturais, renováveis ou não, de acúmulo contínuo de capital, na produção ampliada de bens, criando-se uma sociedade de consumo, valorizando a competição, o individualismo e transmitindo uma ilusão de crença na viabilidade desse modelo, que jamais poderia ser alcançado pela população planetária como um todo. É impossível pretender que todos os países do mundo atingissem o mesmo nível de desenvolvimento humano em todos os sentidos e bem assim, o mesmo padrão de consumo dos países ditos desenvolvidos, sem que isso resultasse em graves conseqüências culturais e ambientais.

Assim sendo, o problema do despreparo dos professores de Educação Básica, em atuação nas escolas escolhidas para a abordagem do tema meio ambiente, versos disciplinas curriculares, envolvendo a interdisciplinaridade, objeto da presente pesquisa.

Em conseqüência dessa problemática destacamos o seguinte problema – os professores de quinta, sexta, sétima e oitava séries do Ensino Fundamental e de primeira, segunda e terceira séries do Ensino Médio nas escolas: COFRAG - Colégio Dr. Francisco Aguiar (Ensino Fundamental e Médio); Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Enéas Carvalho; CENEC - Ministro João Agripino (Ensino Fundamental e Médio); Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Maria Honorina Santiago; Escola Municipal de Ensino Fundamental Antônio Ferreira Nunes; Escola Municipal de Ensino Fundamental Índio Piragibe; Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Francisco Leocádio R. Coutinho; Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Luiz de Azevedo; Escola Municipal de Ensino Fundamental Monsenhor Rafael de Barros; Escola Normal Estadual Anísio Pereira Borges; Escola Municipal de Ensino Fundamental Governador Flávio Ribeiro, da cidade de Santa Rita, Estado da Paraíba, no ano de 2005, estão aptos para desenvolver o tema meio ambiente em suas disciplinas curriculares, envolvendo a interdisciplinaridade.

Sabendo-se que o objetivo da inclusão dos temas transversais tem como objetivo desenvolver nos discentes postura crítica e reflexiva, essa pesquisa buscou auxiliar na formação, capacitação e orientação dos docentes, tendo em vista os PCNs - Parâmetros Curriculares Nacionais, elaborados pelo Ministério da Educação do Brasil em 1997, depois de sancionada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (Lei nº 9394/96).

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 31/03/2013
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