ALFENEIRO, QUE ÁRVORE É ESTA?

ALFENEIRO, QUE ÁRVORE É ESTA?

É uma árvore de madeira de Lei, que plantadas as mudas ao redor das nascentes de córregos, restingas, arroios, sangas, ou quaisquer que sejam os mananciais ou cursos d’águas, os benefícios são a conservação e até mesmo o aumento do volume da água. Segundo um amigo, o senhor Victório Sartori, morador em Rolândia-PR, e com o filho têm um sítio de café, na Estrada Pirapó ao Fenato, km 2 – Lado Direito, município de Apucarana-PR, e com muito carinho mostrou-me, em 2002, esta espécie plantada em volta de uma mina d’água nessa propriedade. O espaçamento é de 20 a 30 cm, formando uma cerca viva, protegendo, inclusive, o manancial das erosões e assoreamento.Disse ele, naquela oportunidade, a Universidade Federal de Viçosa-MG é produtora de sementes mas quem tem Internet é pesquisar “Alfeneiro” nos sites Google, Cadê,etc., ou procurar o Ponga . Disse, também, que seus amigos sitiantes e fazendeiros de Rolândia e Arapongas plantaram e têm árvores de 20 e mais anos de idade. Posso até estar falando besteiras, mas não devamos plantar Eucaliptos nas margens de mananciais, mas sim, toda e qualquer espécie ao longo das margens de estradas, encostas, morros. É sabido que plantados Eucalíptos, em pântanos, estes logo secarão e tornar-se-ão solos inférteis. Eucaliptos próximos à residências, nem pensar, por motivos óbvios, isto é, quebram a ventos mais fortes. Segundo alguns dicionários, Alfeneiro tem origem do Japão, com boas copadas e flores brancas, quando adultas, fornecendo bom sombreamento e beleza ambiental. Portanto IBAMA, IAP, PREFEITURAS, ESCOLAS, ONGS E COMUNIDADE EM GERAL, saiam do discurso e da teoria e vamos juntos à prática. Neste ano de 2005 está ocorrendo a maior falta d’água em vários municípios do vale do Ivaí e norte do Paraná. A estiagem reduziu a evasão dos córregos, ribeirões e rios a mais de 50% no geral. A produção agropecuária será reduzida. Quanto mais fraca a agropecuária (setor primário) mas o comércio e indústrias (setor secundário) e os Serviços (setor terciário), padecem. Caminhões-Pipas, inclusive uma grande carreta dos bombeiros, com capacidade para 36.000 litros veio de Foz do Iguaçu-Pr, para carrear água de Mandaguari e de Cambira, para a nossa cidade de Jandaia, a mais afetada da região com seus 20.366 habitantes, mais ou menos 17.000 urbanos (Est.do IBGE para 31/07/05). Gostaria de ver essas cenas só lá para o nordeste, mas lá é outra situação e outras questões. No caso de Jandaia do Sul, a SANEPAR tem um poço artesiano com vazão 20 m3/h (aberto a +ou -, 8 anos) e pretende por em funcionamento. Será que precisam de outro, mais profundo para atingir o Aqüífero Guarani? Resolve, em parte, por ser paliativo, pois sabemos que na zona urbana temos dois Poços Artesianos , um do IBC, lacrado a mais ou menos 2 anos, profundidade 150 m e com vazão aproximada de 6 m3/h e o do Asilo, profundidade 130 m e com vazão de 7,8 m3/h, este periodicamente analisado e em pleno funcionamento. Quem quiser verificar a situação do Ribeirão Marumbizinho, o qual é formado por dois córregos, o Acanga e o Ussury, próximo à piscina do Country Club,e lá embaixo na EB-1 (Estação Água Bruta), após receber o afluente Rib. Miltrônia(faz div.Jandaia/Cambira) está com vazão 60 m3/h, quando o normal é 190/200 m3/h é só visita-lo “in loco” ou acessar o site do Jornal Espaço Aberto: www.jandaiaonline.com.br e achará o tema “Rio Marumbizinho pede socorro”. Portanto, a ordem é reflorestar, pelo menos os 30 metros de cada lado das margens, cercar para os animais não pisotearem ou comerem as plantinhas até estas tiverem condições de se “defenderem”. Já os 20% de matas nativas não foram respeitados, pelo menos os nossos legisladores façam leis que obriguem os donos de terrenos onde existam nascentes reflorestem ao seu redor, as cerquem com arame farpado, limpem as ervas daninhas e que fiscalizem-nas contra vândalos e, se caso for, denunciem ao ministério público. Teremos, com certeza, peixes com fatura, animais, aves, banhos de cachoeiras . Perguntamos: E a mina da Chácara sr. Hermínio Vinholi, na Br-376? Segundo uma comissão de três vereadores (um deles o Zé da Gruta), são três minas e só utiliza a de menor vazão! E a mina do Biral Júnior e Ratinho Júnior, abaixo do Pq. Indl. Panorama, que o IBAMA ainda não liberou para comercialização de Água Mineral? Houve ou não entendimentos? Não será inviável e anti-econômico canalizar água do Rio Ivaí, a cerca de 50 km daqui? Ponderemos: a cidade cresceu! End. do sr. Victório Sartori: Av. Castro Alves, 555 - BL B, Apto. 44 - Centro – Rolândia-PR , tel.: 43-3015-3439. Autor: Ponga, email adionesgsilva@pop.com.br. Rua Rotary, 73- Tel.: (43) 3432-8613 - Jandaia do Sul - PR. SPJ/Doc.007/AGO/2005