Como funciona a filosofia analítica e sua relação epistemológica com a filosofia continental.

A filosofia analítica nasceu e consolidou a partir do início do século XX, sendo uma filosofia como produto língua inglesa, associada ao pragmatismo, como fundamento filosófico do liberalismo econômico, hoje neoliberalismo.

Portanto, uma filosofia que defende o pensamento econômico de direita, contrária as transformações econômicas e sobretudo, a divisao da renda, via socialização do PIB.

A filosofia analítica resultada da tradição anglo saxônica em sua configuração atual, deriva-se da postura teórica metodológica, radicalmente antimetafísica e antiespeculativa.

Com efeito, é comum a filosofia britânica e americana, compreendendo praxiologicamente como pressuposto rigoroso do conceito e da linguagem em defesa das estruturas e funções semânticas.

Portanto, a verdade passa ser essencialmente uma questão linguística, o modo de formular coerentemente as proposições.

Além de ser uma filosofia pragmática, faz também uso das ciências naturais e formais, tem como objetivo refutar juízos ou proposições, acerca dos conteúdos que não sejam verificáveis indutivamente.

A filosofia analítica é pragmática, positivista e liberal, faz uma veemente oposição a filosofia continental, que defende as categorias do materialismo histórico, hoje associada políticamente ao social liberalismo.

Portanto, a filosofia continental tem como rigor o método dialético materialista, defende a dialética, como fundamento da hermenêutica e da fenomenologia.

Com efeito, após o histórico de diversidades as duas filosofias se encontram em uma abordagem ampla, incorporando mutuamente o que é de aproveitável de cada tendência epistemológica.

Deste modo, a relação mútua entre os princípios fundamentais do empirismo, com o pragmatismo e o positivismo lógico, com participação do materialismo histórico no uso da hermenêutica, tanto na defesa do neoliberalismo como do social liberalismo.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 06/03/2024
Reeditado em 07/03/2024
Código do texto: T8013828
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