Quem foi Barrabás e quem foi Jesus Cristo.

O nome Barrabás vem do antigo aramaico, cuja tradição Bar Abbas, o que foi traduzido para o latim, Barrabás, etimologicamente nome não verdadeiro.

Do mesmo modo o nome de Joshua de Abar do arameu para Jesus Cristo, que vem da tradução latina e grega, cuja originalidade não representa a verdade história da origem do nome. Portanto, não existe originalmente o nome Jesus Cristo.

Barrabás nasceu na cidade de Jopa, ao sul da Judeia, tinha como profissão remador de botes, ele foi contemporâneo de Jesus Cristo.

Ficou famoso entrando para história pelo fato de ser personagem citado no Novo testamento, no episódio do julgamento de Jesus por Pôncio Pilatos, caso contrário, seria uma figura desconhecida, como tantos outros lutadores para libertação de Israel.

Mas quem foi essa pessoa enigmática, Um herói nacional possivelmente, o que sabemos é que incomodava o governo de Roma, na verdade nunca fora bandido, ele sempre teve muita credibilidade tanto para com o povo Judeu, como para o governo de Israel.

A ponto de o povo escolher que Jesus fosse crucificado e não Barrabás, diante da imposição imposta por Pilatos. Barrabás sempre passou maior confiabilidade ao povo que Jesus, o motivo da sua defesa.

Mas por que o povo tomou exatamente esse posicionamento, basicamente por duas razões: primeiro Barrabás era um grande líder político, pertencente a um grupo revolucionário zelote, cujo objetivo era libertar Israel do domínio opressivo da exploração romana.

A segunda ideia é o que povo não tinha Jesus Cristo como Deus, sendo que posteriormente, quem produziu Jesus como Deus foram os soldados romanos e seus discípulos.

Tanto é verdade essa proposição que Jesus nunca foi uma pessoa de relevância para os Judeus, ainda hoje é desconsiderado na história de Israel. Os judeus não gostam sequer do cristianismo por entender como mistificação ocidental.

Como Jesus não tinha objetivos claros a respeito do império romano, a sua luta voltava com maior afinco às reformas religiosas do templo, com motivações sacerdotais.

Exatamente por essa razão Pilatos defendeu Jesus, porque interessava a ele o estímulo do conflito interno, com a velha lógica a sociedade dividida melhor para ser governada pelo império.

A perseguição que Jesus sofreu vinha da elite religiosa, comandada por Caifás o sumo sacerdote, o que significava a autoridade máxima do poder religioso, o que na época, também era poder político.

A diferença de Jesus em relação à Barrabás, é que o referido desejava a libertação de Israel do poder romano, mas não estava preocupado com as reformas internas do ponto de vista da religião. Com efeito, ele era popular em setores mais diversificados de Israel.

Então Barrabás, era o comandante de um grupo de revolucionários, exército popular cujo objetivo era destruir o governo de Roma, agia como estratégia por meios de ataques de guerra fazendo uso das legiões dos seus revolucionários.

A grande finalidade era fustigar as forças invasoras romanas. Foi preso por um ataque de guerra mal sucedido contra o exército romano, fato que efetivou na cidade de Cafarnaum, onde vários soldados romanos foram mortos, numa ação de heroísmo de Barrabás, metáfora de um Cheguevara moderno.

Quando foi preso pelo exército de Roma, apresentado a Pilatos como bandido, pois essa seria a justificativa para uma posterior condenação por parte do governo de Pilatos. Ele e seus amotinados. Evangelho de Marcos 15.7.

Segundo o texto bíblico, Jesus foi acusado pelos sacerdotes diante de Pôncio Pilatos, o governador de Roma em Israel. Pilatos interrogou Jesus Cristo, sendo o referido muito político, deixou claro para Pilatos que sua motivação não era política.

Afirmando a Pilatos, o que for de Cezar que seja de Cezar, o que legitimava o poder de Roma sobre Israel, motivo de o povo ficar do lado de Barrabás. Contrariamente, a Cristo por ter tido ações dúbias a respeito de Israel, considerado na época um covarde oportunista.

Pilatos não encontrou motivo para sua condenação, mas tinha mil razões para condenar Barrabás e levar mesmo a morte, aproveitando que Jesus também tinha seu grupo, sendo evidentemente popular, propõe a troca do mesmo por Barrabás, quando o objetivo de Pilatos era eliminar o líder em referência por meio da crucificação.

Diante da situação de esperteza por parte de Pilatos, um dos dois seria solto, o outro naturalmente condenado, o povo escolheu que Barrabás fosse libertado, porque depositava nele maior confiabilidade pela luta política com a finalidade de ver Israel livre de Roma.

Na verdade o tiro acertou a própria cabeça de Pilatos, a ver que seu grande inimigo teria que ser solto, Pilatos profundamente chateado, voltou a dizer que não via nada que pudesse condenar Jesus. Portanto, que Caifás e Herodes executassem o mesmo.

No entanto, após Barrabás ser solto, Pilatos resolveu proteger Jesus, não deixando realizar a crucificação, isso num primeiro momento, quando todos pensaram que Jesus teria morrido produzindo com efeito, o fenômeno da ressurreição, refiro no primeiro momento quando não foi crucificado.

Posteriormente, o imperador de Roma, condenou Pilatos ao suicídio devido seus erros políticos, em relação suas tentativas de defesa de Jesus Cristo.

Mais tarde por diversos motivos o homem que foi condenado por razões consideradas criminosas em sua época. Posteriormente, o verdadeiro deus da história de Roma. Hoje no terceiro mundo, fazendo milhões de curas e milagres as pessoas pobres e humildes.

No entanto, deixando muita gente rica com a pregação da salvação das almas. Tudo que se pode dizer a respeito de Jesus, que os romanos só vieram saber a respeito do verdadeiro nome de Jesus quando o ocidente conseguiu estudar o aramaico.

Surpresos ao descobrir que etimologia Cristo, significa uma invenção helênica. Como um povo pode seguir uma doutrina sem saber o nome do verdadeiro fundador?

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 14/07/2015
Reeditado em 14/07/2015
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