O branco de um estado abstrato.

Nem mesmo numa inóspita imagem aparentemente com ausência de vida,prevalece o preto e branco de tal representação quase,senão,literal da alma humana.sim,pois pensando subconscientemente,olhando uma representação em que, como esta,automaticamente transfiguramos as imagens,sinais,sentimentos e estados,separados do objeto a que pertence.Salvo algumas exceções,por exemplo,quando uma foto,um quadro,uma imagem trás e metamorfoseia nosso estado de ânimo diante da imagem que em seu semblante está o abstrato de um sentimento que junto com suas cores neutras em preto e branco nos golpeiam a alma com sua mensagem consciente-inconsciente.(O Grito,Van Gogh;pablo picasso,reprodução da pintura Massacres na Coréia).

Antagonismo irremediável.Onde houver luz haverá escuridão,sim,e vice-versa.Pois até no resquício das escuridões das almas repousa o transcender das iluminações do espírito.Soou quase como uma doutrina da sabedoria oriental.Branco está para preto,assim como Preto está para branco.Não há um meio termo,assim o-é.A tonalidade de um pode diferir do outro,o contraste pode estar mais ou menos em confronto,oposição e mesmo simultaneidade.analogiando pois assim: " branco-luz,preto-escuridão",um estado latente que se pertencem.

Sabemos que o tempo é relativo,simultãneo e adaptável,(einstein).com relação a cada uma das faixas de um espectro de luz,designadas,cor(^),podemos aderir também essa máxima,pois o que vai nos conduzir ao esclarecimento do que se sobrepõe as situações,consideradas antagônicas,o que está acima é como o que está abaixo,e o que está abaixo é como o que está acima ,frente-trás,direito-esquerdo,melhor-pior,etc,será o sentimento do abstrato.resumidos o que mencionei desde então neste termo:"Substantivo Abstrato",o que designa sentimentos,qualidades,estados ou atos abstraídos de seres que os possuem: -saudade,beleza,ódio,amor,etc.O artista em questão que na sua obra de arte nos dará a DEIXA do que esta representa em seu todo,em seu por menor detalhe,tonalidade,lucidez.Nem branco nem preto,ambos são o todo da miscelânea unilateral,da essência do real.