VIVA O SEBO!

 
Vendi poucos livros , ainda assim, eles estão sendo negociados nos sebos como se usados fossem. Viva o sebo! Que muitas pessoas leiam livros e paguem pouco por eles!

Há pouco tempo, “Senda de Flores e Espinhos” era vendido na Internet, por preço módico. Quando descobri, procurei no ‘Google’ por Adalberto Antônio de Lima e encontrei “Saga dos Marianos” na Estante do Zeca, por dez reais. “Tô nem aí pra direito autoral.” No entanto, confesso que não compreendi o milagre, pois, esse livro como produção independente, custou-me mais de dez!

De outra sorte, durante a Bienal do Livro de 2008, em São Paulo, uma senhora disse em voz alta a seu esposo: “Conheço aquele autor!” Ouvi e fui cumprimentá-los. Fiquei feliz. É este o direito autoral que desejo receber.

Não tive, porém, a mesma sorte, quando uma faculdade do Sul, usou uma crônica nossa como texto de apoio, e escondeu o nome do autor, nestes termos:. “ Li em algum lugar”. Provavelmente, teve vergonha de dizer que leu na Internet...

‘Aquele que me tornar conhecido, terá sua recompensa’, diz o Eclesiástico.

A propósito, vou sugerir ao amigo Aníbal Queiroga que venda meus livros novos em seu sebo, lá em Recife, assim, a grande massa de baixo poder aquisitivo, também terá acesso à leitura.