DE VOLTA PARA O PASSADO

No ano de 1975 estava concluindo meu curso de Agronomia na UFES e nesta época, um ciclo de conferencias estava sendo desenvolvido por uma empresa especializada em comunicação. Uma das palestrantes, após duas horas falava sobre a escalada tecnológica da humanidade. Ao final de sua palestra, sentou-se numa cadeira e muito calma disse o seguinte: “o homem vai voltar às suas origens”
Naquela época, ainda não estava em condições de digerir aquela informação. Mas, hoje, vendo e sentindo tudo que está acontecendo em questões de evolução em todos os ângulos, dá para especular o rumo que a humanidade está tomando: atitudes exclusivas de sua ação no meio em que vive e também dos fenômenos, que naturalmente, não vão depender do seu controle.
O planeta terra surgiu há 4.6 bilhões de anos. Os humanos devem ter surgido depois dos dinossauros há 65 milhões os quais foram extintos por fenômenos cataclísmicos. Isto porque, não teriam condições de convivência pacifica com estes monstros. De lá para cá, a escalada humana foi rápida e se acelera cada vez mais nas tecnologias industriais em todos os níveis. Isto começou, apenas há 9 mil anos atrás quando o homo sapiens vivia da caça e coleta. Mas, a partir daí, ele aprendeu a cultivar, trocar seus produtos e armazená-lo. Também aí nasceu o conceito de rico e pobre. O pobre que produzia e vendia, o rico que comprava e acumulava. E assim os humanos conquistaram o mundo, inserindo no seu meio, os instrumentos mais sofisticados de destruição, como os químicos, os físicos e biológicos, na construção de artefatos de destruição em massa, capaz eliminar cidades inteiras em fração de segundos. Na mente dos que governam este mundo, para se manter a paz, é preciso que facções unidas detenham o poder total destes artefatos, afim de intimidar os outros menos armados. Mas se esquecem, que neste mundo de loucos, alguém poderá apertar um botão e desencadear uma destruição total. Em confronto, não sobrará ninguém.
Ameaças reais atuais: Iran x Israel e Coréia do Norte x Coreia do Sul, com inclusão direta dos E.U.A.
Numa atitude insana deste calibre, não sobrará vida sobre este planeta. O sol será coberto por uma nuvem de poeira atômica que não tem fim. Não haverá fotossíntese (base da produção de massa). O planeta resfriará, não permitindo qualquer tipo de vida.
Tudo isto, de maneira muito limitada, tenta explicar a ação negativa dos humanos no Planeta.
Por outro lado, se nada disto acontecer, a humanidade tem outra preocupação. Esta vem do céu: os grandes asteroides ou um cometa, que cada vez mais estão próximos de nós e que tem os mesmos ou maiores potenciais de destruição de uma Bomba H, como aconteceu com o extermínio dos dinossauros há 65 milhões de anos. O mesmo acontecerá, dependendo do tamanho deste meteoro. Um exemplo : o meteorito muito pequeno, que feriu mais de 1000 pessoas na Rússia, apenas pelo deslocamento do ar.
Há 105 anos, na Siberia no local denominado Tunguska, um meteoro destruiu uma área maior que a cidade de São Paulo. A sorte é que o local era desabitado, mas toda área verde foi destruída. Sua capacidade de destruição foi de 1000 vezes a da bomba que destruiu Hiroshima.
Após outros milhões de anos, outras vidas surgirão, assim como começou; a partir de uma célula. Outros homens das cavernas começarão tudo de novo. Começarão a escrever a sua história, onde alguém, no futuro vai interpretá-las.
Parece que estou falando por falar, especulando acerca do futuro da humanidade. Mas, em varias partes do mundo, especialmente nos países nórdicos, cientistas estão construindo câmaras subterrâneas de vários km de extensão para estocagem de matérias, equipamentos e sementes de plantas de todas espécies, já preocupados com o futuro da humanidade.(deixando rastro para quem vier)
Após, uma destruição total, os próximos que vierem, certamente vão procurar entender de como viveu uma civilização que acabou por autodestruir-se ou destruídos por uma bola de fogo que veio do céu ou por uma bomba fabricada pelo homem.
A prposito, alguém sabe como a civilização Maia desapareceu da face da terra?