Mulheres.

Mulheres...

Seres que trazem nas mãos rosas brancas da igualdade, mas que já de muito tempo recebem de troco à crueldade.

Mulheres...

Em cuja aparente fragilidade se esconde a força da alma, o poder da sensibilidade, e a resistência às maldades dos tantos que exibem publicamente em fortes braços torneados, a feiúra de seu caráter.

Mulheres...

Que desde o principio do mundo sua presença se tornou necessária, pois o próprio Deus compreendeu que sem ela Adão não teria em quem se apoiar, moralmente é claro, mas muitos homens ainda pensam que elas são bengalas.

Mulheres... Cujas entranhas vai modelando a vida, e cuja própria vida vai de desmantelando nas mãos daqueles que pensam que elas lhes devem algo, mas se é pela costela retirada, esqueçam, pois um simples osso não justifica tanta maldade, a menos que o cérebro destes brutamontes esteja ocupando o espaço de onde ele foi retirado.

Mulheres... Só este nome já desperta a nossa inspiração para um infinito de poesias, poemas e trovas, pois elas são os únicos seres entre os humanos que podem ser mães, amantes, e companheiras, o que as torna simplesmente insubstituíveis. Talvez possa ser este o motivo de tanta agressão, uma inveja daquilo que só elas são capazes, de gerar filhos.

Mas de uma coisa estes homens tem que saber, quando Deus criou o mundo e tudo nele que hoje existe de belo, foi com uma única intenção, nos agradar, e mais agradável do que a mulher... E sobre esta incontrolável inveja de alguns do sexo masculino, há uma justificação, e ela vem em forma de trocadilho: Deus mais uma vez nos surpreendeu, juntou o útero ao mais agradável.

DIASMONTE
Enviado por DIASMONTE em 23/01/2011
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