A LEI DOS "Gay Jos" EM PORTUGAL...


<<... Dura lex sed lex... (dura é a lei, mas é a lei)... e por isso vivemos nesta labuta... ad aeternum...>> (versão própria)

De: S.S. Potêncio

Segundo a teoria do Professor Dr James G. McGann, Ph.D. da Universidade de Philadelfia na Pensilvânia, EE.UU, pensar e fazer gestões para cumprir as leis, são estratégias públicas de investigação e de promoção do envolvimento de instituições que possam contribuir para a investigação orientada politicamente. Estas instituições actuam como pontes entre a academia e os decisores políticos, servindo o interesse público como uma voz independente que traduz a investigação aplicada e teórica, numa linguagem e forma que é compreendida, fidedignamente e acessível aos decisores políticos e ao público em geral... e aatão lá bai!!!

Durante a recente campanha do congresso nacional, liderado pelos situacionistas “xuxialistas” e outros oportunistas do descuido havido há exactos 34 anos, mais 9 meses, com uns 15 dias e algumas horas desde então,... foi exaustivamente discutida a nova Lei pela qual se permite a união matrimonial entre iguais do mesmo sexo, ou seja; - os homens começam a mexer nas “panelas” dos outros homens parceiros na cama, e as mulheres podem começar também a calçar sapatos de numero acima dos 44 biqueira larga!...
- É certo que ainda faltam limar os vários termos jurídicos e constitucionais, segundo as tendências da moda vindas lá de Bruxo Elas, para que a tal lei entre em vigor, depois de assinada pelo Home do Bar La Vento! - - Mesmo que seja um vigor muito fraco onde só os maricas, as donzelas, os “gay jos” alegres do poleiro possam realmente manobrar a seu bel-prazer tal maracutaia, porque o Ti Zé Pô... vinho destes gostos pessoais unisex, são difíceis de implantar!... e cremos nós que, pelo que aí está, só se for a talhe de “foi se & martelo”, pintado de encarnado, é que entra na goela dele...

Num dos intervalos das sessões acirradas de malícia... e, sempre repletas de segundas intenções, os nossos intrépidos parlamentares começaram logo a juntar-se aos pares lá no Largo dos Ratos para, com isso, lhes facilitar a eles próprios a entrada da pauta em regime de “botação” (entenda-se: uma “botação” geral destas, é um acto muito importante para a vida da nação porque... na prática, todo mundo bota).
– Todos!... embora uns mais, outros menos!... mas todo mundo tem que lá botar senão a vida começa a andar para trás e a coisa complica-se cumó caraças!... vai daí que, munidos de uma antena parabólica de longo alcance, e de um HTML (High Technology Magalhanense Luz & Tano) de primeira geração de desemprego em massa, nós lá conseguimos então gravar a discussão de um certo PM (Portuga Mandatado) com o seu oponente no hemiciclo tradicional, um muito conhecido compadre oposicionista regulamentar, que tem sempre a lingua afiada para tudo o que der e vier... e a conversa foi muito interessante:

- O home do Norte vestia uma “samarra de pele de raposa velha”, cheia de experiência, acostumado a debater até à exaustão todo o tipo de argumentos, onde se vence a presa pelo cansaço, e ... devagar, devagarinho, ele foi-se aproximando do compadre oposicionista e, depois de dar as “boas-horas”... lá cochichou no ouvido do outro;

- se tivéssemos uma lei que obrigasse o casamento entre dois homens, o que é que voismecê gostaria de ser?... o parceiro “activo” ou “passivo” ?
... Óhhhhh cum caraçaas!...(espantou-se o homem da ó posição difícil de sustentar...)

Aatão na queren lá bêri cumpádi?... ê cá ná me meto nisso não home!... a minha patroa dava-me logo cu rolo da massa, carago!...
E...já agora... por falar em “activo” e “passivo” ê cá me parece que voismecê tá cu’a ideia de ganhar quanto nisso aí, hein, cumpadi???
- Nada disso compadre!... eu só quero fazer respeitar a lei que tem que ser igual para todos, carago!...
Eu lhe digo que : vamos supor que houvesse uma lei que obrigasse a todos, pelo menos uma vez na vida, a casarem com outro homem... digamos que fosse a lei!!!!... voismecê queria ser o “activo” ou “passivo”, hein?...
Tá bãoon... cumpadi, aatão... digamos que essa lei seje mesmo feita mas, me explique bem essa história do activo e do passivo...

- Bom... o parceiro activo é aquele que deixa o passivo ir na frente dele que fica lá atrás e,... bem o resto voismecê já conhece...
Alto lá ... péraíííí´cumpádi... ê cá na sêi de nadi cumpadi!... quando a patroa está a modos que disposta p’ra coisa,... nós fazemos uma sessão de GAM e prontos!...
- GAM??????!!!!!!!!... que raio de coisa é essa compadre?
Tá-se mesmo a bêri que voismecê ná tem prática de Ginástica de Aplicação Matrimonial, carago!...
Aaaaaahhhhhhéeeeeeeeee?!... isso?... mas voismecê ainda não respondeu!
- À pois aatão, se temos que cumprir a tal lei... ê cá vou ser o “passivo” cumpadi!!!!... ele o “activo” que trabalhe...
--- Até já estou acostumado a virar as costas, e mandá-los fo...mentar novos programas de diversão lá no Cu liseu dos Recreios!...

A resposta surpreendeu o “home do Norte” que, de seguida quiz saber o porquê desta opção do home da ó posição difícil...
- Tem certeza!?... olhe que nessa posição o parceiro “passivo” fica de costas!...
Ora é por causa disso cumpadi... quando se está de costas não se vê a porcaria que se faz lá atrás!!!... (respondeu o cumpadi com muita convicção).

Intrigado, e porque não se costuma dar por vencido, logo no primeiro combate, o home do Norte revidou a opinião e disse:
- Olhe... realmente “voismecê” não deixa de ter razão.
Como eu tenho interesse na aprovação da tal lei, vou até recomendar que quando estivermos em posição de “BOTAÇÃO” e na posição de parceiros activos, devemos fazer todos a “vista grossa” e deixar passar porque, como já dizia o grande “Sócrates” – O Grego – eu também só sei que nada sei!...
- Melhor dizendo, eu posso até lhe lembrar um outro provérbio muito popular, que nos dias de hoje anda muito na moda: quando se vê a coisa do “recto” ângulo de visão popular, e as leis são todas para o bem estar do povo, isto é já de “per si” um facto consumado: o que os olhos não vêem, o cu...ração não sente!... ù Ké ke voismecê acha, hein cumpádi???...

Mediante a consumação dos factos, nós fomos obrigados a dar-nos por vencidos mas,... não de todo convencidos, lá ficamos a observar o parceiro passivo a aceitar os argumentos do parceiro activo... que acrescentava:
- olhe... já no tempo do JC se dizia que Dura Lex sed lex... ou seja, é dura mas tem que entrar,... em vigor!... e, passivamente o parceiro activo se agachava cada vez mais para introduzir os rigores da lei.

Silvino Potêncio – Emigrante Transmontano – O Home de Caravelas-Mirandela
Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 09/09/2010
Reeditado em 01/07/2017
Código do texto: T2487495
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