Não Houve Feliz Natal para a Maioria dos Roteiristas

Apesar das rodadas de negócio que contemplaram um número mínimo de candidatos, uma questão de no máximo 5%, os quais não tem suas realizações, se existiram, divulgadas em nenhum site especializados, não foi um ano fácil entre os roteiristas, por esse e outros fatores. Já editais para roteiristas, apenas para iniciantes, jovens iniciantes do Rio e São Paulo.

O MinC, ainda como secretaria, deixou muito a desejar, teve seus fomentos, mas nada que assessorassem os roteiristas.

Mas ano novo está chegando, e poderemos acompanhar logo no primeiro trimestre, se haverá uma preocupação com os profissionais de escrita da área.

Não tendo uma preocupação, tudo bem, é bola para frente, porém, muitos não poderão deixar seu ganha pão para se dedicar a um projeto que devido a pouca projeção do roteirista, dificilmente será remunerado, se for muito bom, poderá ser negociado, o que não significa remuneração imediata, e só pode ser muito bom, se dedicar-se muito.

O que podemos fazer, é acreditar, ter esperanças, um novo cenário está por vim, que venha conosco em seus quadros.

As cobranças, item tão importante em um projeto político, devem ser exercidas, mas com moderação para se tornar um direito e não uma chatisse sem tamanho.

Porém o que percebo nos grupos, é que não tem um ambiente propício para elas. Há muita acusações de "molenguisse", empatia com quem está embaixo, não existe. Aqueles que aparecem, julgam-se no topo, mesmo percebendo-se que a realidade é outra.

Nada de, "o que vier está bom", tem de vir, no mínimo, o indispensável. Tipo o Edital Nacional para Desenvolvimento de Roteiro, na minha opinião, uns R$2mi com contemplações de R$25K, seria o ideal, mas "quem sou eu" para ser atendido?

José Nilton R da S Palma
Enviado por José Nilton R da S Palma em 25/12/2022
Reeditado em 25/12/2022
Código do texto: T7679593
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