o último turno, com Richard Jenkins

Um filme pesado. Arrastado. Lento. Sem grandes acontecimentos.

Esqueça os chavões: não vai haver superação, medalhas de honra, beijos na chegada.

Um filme anti-Hollywood.

Richard Jenkins tem uma grande interpretação.

Um funcionário de fast food passou os últimos trinta e oito anos fritando hambúrgueres no período noturno, e se orgulha disso. Mora num muquifo, é solteiro, amigos não são tão amigos; a família não é sequer uma foto na parede, tem essa vida miserável.

Como última tarefa no trabalho deve treinar um jovem negro em liberdade provisória. Isso está longe de ser o mais importante no filme;

no filme a vida é uma coisa que não dá certo, os humanos erram, os humanos se fodem.

O capitalismo massacra; é um dos maiores filmes americanos antiamericano que eu vi. É o lado reverso do amway.

Aliás eu já fui do turno da noite, mas não foi meu último turno

Mauricio Miele
Enviado por Mauricio Miele em 20/09/2022
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