2011 PODE MUDAR O JEITO DE VER O UNIVERSO

Muitas notícias deste final de ano nos dão a certeza de que finalmente dispomos de meios para começar a desvendar os maiores mistérios da vida. (21/09/100.Um tipo de conexão nunca antes observada entre partículas subatômicas pode ter sido detectada pelos cientistas responsáveis pelo experimento CMS, um dos detectores que fazem parte do Grande Colisor de Hádrons (LHC), o maior acelerador de partículas do mundo. (20/10/10) Cientistas do CERN esperam revelar dimensões ocultas em 2011. Físicos que sondam as origens do Universo esperam, no próximo ano, conseguir as primeiras provas a respeito da existência ou não de coisas como Universos paralelos e dimensões ocultas. À medida que o Grande Colisor de Hádrons (LHC) intensifica suas atividades, eles falam com cada vez mais entusiasmo da "nova física" que pode estar no horizonte e que tem o potencial de mudar as idéias correntes sobre a natureza e o funcionamento do Universo.(08/11/10) LHC começa a criar miniaturas dos primeiros instantes do Universo.(15/11/10) Cientistas buscam provar existência de novas dimensões em 2011. Cientistas que operam a "máquina do Big Bang" dizem que suas experiências estão transcorrendo além das expectativas, e que prevêem obter no ano que vem provas da existência de outras dimensões além daquelas às quais estamos acostumados.

Analisando os resultados de quase oito meses de experiências no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), que é a maior máquina do mundo, os cientistas do Cern (Organização Européia para a Pesquisa Nuclear) disseram também que poderão determinar até o final de 2011 se a misteriosa partícula chamada bóson de Higgs realmente existe ou não. Essa partícula nunca foi localizada, mas acredita-se que ela forneça a "cola" que dá massa à matéria.

Guido Tonelli, porta-voz de uma das equipes ligadas ao LHC, disse que a investigação sobre as dimensões adicionais - além da altura, largura, comprimento e tempo - se tornará mais fácil conforme aumentar a energia resultante das colisões de prótons dentro do túnel circular de 27 quilômetros sob a fronteira franco-suíça.

Outros físicos do Cern dizem que o êxito até agora sugere que alguns grandes enigmas do universo podem ser ao menos parcialmente resolvidos antes do que se previa.

Mas a noticia que me levou a escrever esta matéria veio no dia (06/12/10). O Laboratório Europeu de Física de Partículas (Cern) deu um novo e grande passo no desenvolvimento de técnicas que permitam comparar a matéria e a antimatéria e, com isso, revelar alguns dos segredos mais bem guardados do Universo. Desta vez, o experimento revolucionário foi o Asacusa, que desenvolveu uma técnica inovadora para estudar a antimatéria, graças a uma armadilha magnética de partículas que conseguiu produzir uma quantidade significativa de átomos de anti-hidrogênio em voo. A idéia é produzir o máximo número possível de átomos de anti-hidrogênio e mantê-los separados da matéria o maior tempo possível para poder estudá-los. A antimatéria, ou a inexistência dela, é uma das grandes incógnitas do universo, dado que, no momento do Big Bang, a matéria e a antimatéria se produziram da mesma forma. No mundo atual, a antimatéria parece ter desaparecido, e um dos desafios dos cientistas é conseguir entender o que ocorreu há 14 bilhões de anos, no momento da criação do mundo. Os pesquisadores pretendem comparar a matéria e a antimatéria para determinar se existe alguma pequena diferença entre elas, e se isso é o causador do suposto desaparecimento da antimatéria.

Na minha modesta opinião aqui, reside a fronteira entre o tudo e o nada. Se a antimatéria nasce no exato momento da criação da matéria e depois desaparece, deve haver uma razão para isso e seu desaparecimento não significa necessariamente que tenha deixado de existir. Quando avançarmos o suficiente para dar de cara com as tais dimensões ocultas? Ou apenas ignoradas? Iremos descobrir onde se esconde o tal bóson de Higgs e saber porque o gráviton nunca pode ser detectado. Acho que não se precisa ser nenhum gênio para suspeitar que o nosso velho Universo não é constituído de apenas matéria fria e finita. Ao detectarmos ou começarmos a compreender essas 7 dimensões que faltam, iremos ter todas as explicações que buscamos sobre a vida e seus mistérios. Muitos dos fenômenos inexplicáveis até agora, o são por desconhecimento de sua natureza. Para onde iria um Universo inteiro composto de antimatéria se não para outra dimensão? Isto porque matéria e antimatéria não podem coexistir porque se anulariam. Me parece óbvio que ao detectarmos essas dimensões e ou Universos paralelos suspeitados, encontraremos explicações claras sobre tudo o que hoje se credita ao mistério, o sobrenatural ou a simples vontade de Deus. Levamos milhares de anos tentando explicações, as mais mirabolantes possíveis para descrever o que não conseguimos compreender. Sempre que deparamos com algo inexplicável, atribuímos imediatamente à vontade de um Deus. Desde que soube que finalmente pudemos provar a existência da antimatéria comecei a suspeitar de que estávamos diante do maior achado da humanidade. A luz no fim do túnel pode explicar tudo. Já publiquei vários artigos e crônicas sobre o assunto e recebi inevitáveis criticas de religiosos defensores de suas crenças. Mas recebi também estímulos de pessoas esclarecidas e pesquisadores como eu próprio que acreditam que nem tudo é o que parece. Nem a morte fria e finita com a extinção da consciência ou a misteriosa vida eterna em comunhão com anjos de asas brancas. Apenas a possibilidade uma vida em outra dimensão antimaterial, mas tão natural como a nossa existência enquanto matéria. Não sei se viverei para ver minhas suspeitas confirmadas, mas deixarei por escrito o que penso. Chegará um dia em que nos comunicaremos com outras dimensões, outros Universos e quiçá com os que já se foram, sem contudo precisarmos de um médium. Talvez possamos até interagir com o nosso próprio renascimento em um Universo paralelo. Reencarnação? Não! Esta, não faz sentido. Acham que estou sonhando? Talvez, mas por via das dúvidas guardem este texto. Tenho certeza de que não será preciso guardá-lo por muito tempo.

Lauro Winck
Enviado por Lauro Winck em 27/12/2010
Reeditado em 18/02/2020
Código do texto: T2694433
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