A FLOR DO SUBÚRBIO

A flor do subúrbio

Veio de longe

Trazida pelas mãos

De um pobre viajante

Inocente e mal tratado

Começou a conhecer a cidade

Se encantou com a face do mal

E deixou a flor na saudade

O tempo foi passando

A verdade fez-se dura

As amizades foram para longe

O viajante voltou as ruas

Ele pensava não ter nada

Só pranto e infelicidade

Mas o tempo de antes veio

E mostrou a verdade

A rosa que ele abandonou

Já não estava mas nas ruas

Triste e solitária

Pousou em sua tumba

Análise da obra:

Este poema refere-se como exemplo de muitas vidas. Pessoas que deixam seu verdadeiro "eu", na tentativa de realizar sonhos. Pensando encontrar a oportunidade, virando às costas para a realidade. Mas uma hora a verdade retorna, e aumenta-se a infelicidade.

PRISCILA AFONSO
Enviado por Adriana Andrade Afonso em 31/05/2016
Reeditado em 16/02/2017
Código do texto: T5653034
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