Río y mar- Leon Gieco.

Esta canção é cantada por León Gieco, seu co-autor, um argentino de sessenta e quatro anos, bem conhecido, um dos melhores que hoje cantam pela América do Sul, e que as vezes o faz com Renato Teixeira, de quem é muito amigo. Não é a primeira vez que seleciono uma música dele.

" Río y mar" é uma canção que gosto muito, e que ensaio ao violão, tentando melhorar neste meu "hobby". Gosto , porque a letra fala dos conflitos interiores, momentos de autoestima, e de baixas no emocional, falam das ilusões que as vezes parecem escapar, mas no final da canção ele nos diz "...y as veces soy un pájaro que por vos quiere regresar", se referindo a amada, a seu motivo de seguir.

Li a tradução no "Cifra Club" e não gostei, até mandei um recado a eles, e olhem que a letra é simples. O velho problema, traduzir achando que conhece o idioma, quando só conhece as palavras. O primeiro passo é deixar o "acho" em casa, e seguir na certeza, a interpretação é uma armadilha.

" A veces me siento grande como el mar

A veces un corto tiempo del río que vá

Soy un horizonte que te vá las tormentas

Y as veces soy un sauce que pide al viento

Dejar de llorar

Río y mar, tal para cual.

A veces soy un milagro que empieza

A veces una esperanza que pasó

Soy una puerta de Alba que se cierra

Y a veces soy un caminante que ruega por entrar

Río y mar, tal para cual.

A veces soy el altar de la luna

A veces arena pobre con sombras

Soy un fantasma selvaje que no vuelve

Y a veces soy un pájaro que por vos

Quiere regresar

Río y mar, tal para cual. "

- As vezes me sinto grande como o mar, ou tão pequeno quanto o curto espaço de um rio que passa, um horizonte de tormentas (conflitos), e um salgueiro que pede ao vento não deixá-lo chorar .

- As vezes sou um milagre que se inicia, ou uma esperança que já passou, sou a ilusão que se fecha, e as vezes sou um andarilho que pede para entrar.

- As vezes sou o altar da lua ( mitologia, um reinício),as vezes areia pobre com sombras ( a amargura), sou um fantasma selvagem que não volta (sente-se morto por dentro), e as vezes um pássaro que por você quer regressar.

Aragón Guerrero
Enviado por Aragón Guerrero em 28/01/2016
Reeditado em 28/01/2016
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