Mariana.

Mariana.

M nemósine, andando pelo Olimpo sobre um jardim de acácias, e, sentando a beira do infinito avistou um homem perdido em seus devaneios, ou, nas memórias de uma vida interior.

A tenas, diante desta perda, viu em seu íntimo uma beleza imensurável, de um amor, quê, nem mesmo ela ousaria plagiar, assim, com sua sexualidade tomou a forma daquela quê o fizera ficar sem rumo, e, o guiou pelos rios do Tártaro.

R eza a lenda quê, em seu curso uma voz o guiava, suas escritas justificava cada poema visto no trajeto, e, a beleza daquela mulher o entorpecia de desejos e perigos.

I nevitavelmente o homem foi relembrando todo desfecho até agora, porém, algo faltava, tateando como cego procurava, mas, não encontrava.

A polo, iluminava como o sol em pleno dia todo inferno, afrontando Hades cujo escuro confundia as mentes daqueles que por ali aventurar-se nas rotas deste abismo. Ele, a luz de toda verdade, fez o homem ver seus pecados purificados nessa mesma luz.

N oto, percebendo toda empreitada para fazer o homem obter toda sua sanidade, enviou o vento sul direto a Nereu e suas velas quê o esperavam.

A nteros, coadjuvante neste conto épico, por ter-lo punido com um contra-amor devolveu ao homem o amor que tinha perdido em suas aventuras carnais, em suas luxúrias impensadas, até mesmo, nas suas aventuras endógenas quê o consumiu por inteiro, então, ao voltar a amar, o homem elevando-se sobre a terra, encontrou seu verdadeiro caminho.

Texto: Mariana. (Acróstico em um conto sobre deuses gregos.)

Autor: Osvaldo Rocha Jr.

Data: 24/01/2024 às 22:47

Osvaldo Rocha Jr
Enviado por Osvaldo Rocha Jr em 25/01/2024
Código do texto: T7984135
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.