FRUTOS DA AMAZÔNIA (AÇAÍ)
 
 
 
 
 
O açaí ou: iuçara, juçara, palmito, piná e tucaniei,

é uma palmeira que produz um Fruto bacáceo

             de cor roxa muito empRegado na confecção de refrescos.

          O açaizeiro cresce em toUceiras de 4 a 8 estipes (troncos de palmeira);
      quando de 14 cm de diâmeTro, chega até 20 m de altura.

          O fruto é colhido sobindO-se nas palmeiras com auxílio

           de um trançado de folhaS amarrado aos pés – a peconha.
 
 

      É consumido como suco, pirão, Doces, sorvetes ou palmito.
Para ser consumido deve ser primeirAmente despolpado
 

    em máquina própria ou amassado manu
Almente; e,

   para que a polpa se solte (deve ficar de Molho na água).

        É consumido junto com farinha de mAndioca ou tapioca;

     com peixe assado ou camarão, na AmaZônia legal.

Nativo da especificamente da região amazÔnica, dos seguintes países:
             Colômbia, Equador, Guianas e VeNezuela e Brasil

     (estados do Amazonas, Amapá, RondônIa, Acre, Pará e Tocantins).
      Os estados do Amazonas e Pará, no BrAsil, são os maiores
produtores, sendo responsáveis por mais de 85% da produção mundial.



       Além de alimento ou bebidA, no uso de seus frutos,

tem outros usos comerciais, o aÇaizeiro.

            Das folhas fabrica-se chApéus, esteiras, cestos, vassouras de palha
       e telhado para casas; e madeIra do tronco,

resistentes a pragas, para construção civil.
Os troncos da árvore podem ser processados para produzir minerais.
O palmito é amplamente explorado como uma iguaria.
As sementes limpas são muito utilizadas para o artesanato.
 
 
Nas demais regiões do Brasil, o açaí é preparado da polpa congelada batida com xarope de guaraná, gerando uma pasta parecida com um sorvete, ocasionalmente adicionando frutas e cereais. Conhecido como açaí na tigela, é um alimento muito apreciado por frequentadores de academias e desportistas, já que as propriedades estimulantes presentes no fruto são semelhantes às encontradas no café ou em bebidas energéticas. O açaí também ajuda na eliminação de resíduos do corpo, garantindo saúde para seus consumidores.
O açaí é de grande importância para a sua região de cultivo em virtude de sua utilização constante por grande parte da população, principalmente os ribeirinhos. Nas condições atuais de produção e comercialização, a obtenção de dados exatos é quase impossível, devido à falta de controle nas vendas, bem como à inexistência de uma produção racionalizada, uma vez que a matéria-prima consumida se apoia pura e simplesmente no extrativismo e comercialização direta. Nos estados do Amazonas e Pará, principais produtores; o consumo de açaí, em litros, chega a ser o dobro do consumo de leite.
 
Neste sentido, constitui-se num item de alimentação fundamental para muitas pessoas. Entretanto, a exportação em larga escala tem acarretado uma diminuição significativa na qualidade do suco consumido pela população de baixa renda que para consumir o fruto com uma qualidade razoável necessita pagar mais caro. O que se torna inviável do ponto de vista da renda financeira que possuem. Consumindo um suco fino que as pessoas denominam de chula.
A mistura com água e outros ingredientes, promovida fora da Região Norte do Brasil, reduzindo a participação efetiva de açaí na mistura, é devido ao alto custo que seria exportar açaí do Norte, para outras regiões do país. Para se tornar economicamente viável, comerciantes passaram a misturar o açaí original, adquirido a alto custo, com outros elementos de menor valor econômico, viabilizando a venda. O detalhe é que isso gerou uma distorção na concepção de consumo da fruta: muitos brasileiros não sabem que o fruto é nativo do Norte ou que é consumido puro. Na Região Norte, tanto humildes ribeirinhos (moradores tradicionais das margens dos rios) como as classes econômicamente mais favorecidas dos grandes centros urbanos consomem açaí sem os artifícios comumente empregados em outras regiões do país, considerando o açaí de duas classes: o açaí integral, sem tais artifícios, e o açaí misturado, que é aquele no qual se acrescenta água para dar mais volume e muitas das vezes até amido com intuito de obter mais consistência, comercializado com frequência em todo o país.
Apesar do alto teor de gordura do açaí, tratam-se em grande parte de gorduras monoinsaturadas (60%) e poliinsaturadas (13%), também presentes no abacate. Estas gorduras são benéficas e auxiliam na redução do colesterol ruim (LDL melhoram o HDL, contribuindo na prevenção de doenças cardiovasculares como o infarto do coração; e, previnem até mesmo obesidade, problemas de memória e fraqueza física). A antocianina, pigmento que tinge os dentes com a cor arroxeada, possui grande capacidade de combate aos radicais livres, moléculas que destroem as células sadias do nosso corpo.
De acordo com o folclorebrasileiro, existia uma tribo indígena muito numerosa. Como os alimentos estavam escassos, era difícil conseguir comida para toda a tribo. Então, o cacique Itaki tomou uma decisão muito cruel. Resolveu que, a partir daquele dia, todas as crianças recém-nascidas seriam sacrificadas para evitar o aumento populacional daquela tribo da floresta.
Até que um dia a filha do cacique, chamada Iaçá, deu à luz uma menina que também teve de ser sacrificada. Iaçá ficou desesperada, chorava todas as noites de saudades. Ficando vários dias enclausurada em sua oca e pediu a Tupã que mostrasse ao seu pai outra maneira de ajudar seu povo, sem o sacrifício das crianças.
Certa noite de lua, Iaçá ouviu um choro de criança. Aproximou-se da porta de sua oca e viu sua filhinha sorridente, ao pé de uma grande palmeira. Lançou-se em direção à filha, abraçando-a. Porém, misteriosamente, sua filha desapareceu.
Iaçá, inconsolável, chorou muito até morrer. No dia seguinte, seu corpo foi encontrado abraçado ao tronco da palmeira. Porém, no rosto, trazia, ainda, um sorriso de felicidade. Seus olhos estavam em direção ao alto da palmeira, que se encontrava carregada de frutinhos escuros.
Itaki, então, mandou que apanhassem os frutos, obtendo um vinho avermelhado que batizou de Açaí ("Iaçá" invertido), em homenagem a sua filha. Alimentou seu povo e, a partir deste dia, suspendeu a ordem de sacrificar as crianças.
 
 
Corte de Gorobixaba e internet
Enviado por Corte de Gorobixaba em 12/09/2013
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