Liberdade...liberdade!

L-ndos versos cantados,
I-sso sim, um apelo e tanto,
B-uscando a harmonia da bateria a
E-scola vai passando e no
R-eino do faz de conta, no carnaval,
D-e dia é batuque na cozinha, ensaiando,
À-noite aquela alegria no
D-esfile do samba lá na Sapucaí.
E-antes da festa acabar,

A-ltivas senhoras... senhores choram,
B-uscam nas lágrimas derramadas,
R-itimos e forças inesquecíveis,
E-mprestam ao mundo inteiro, suas emoções, nas cores de suas

A-legrias, mas, depois que tudo termina,
S-enhores, senhoras, meninos e meninas,

A-inda fantasiados de cores e brilho, retornam aos
S-eus abrigos, contrastados com o pálido e o descolorido.
A-inda cansados e sob o efeito da magia, deitam,
S-onham, vivem como Reis, Rainhas, acordam e retornam para

S-eus mundos empobrecidos, agora por todos
O-s outros esquecidos...Mas, a vida precisa continuar e
B-atem o pé, reclamam, brigam, fazem promessas,
R-omarias fazem...vão com fé,
E-acabam por jogar no bicho!

N-ão entendem, se desesperam...restam-lhes apenas o
O-rgulho da raça e a única certeza que, no próximo carnaval,
S-uas vidas... vão melhorar!


Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 13/02/2007
Reeditado em 13/02/2007
Código do texto: T379756
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