A-crosticando..."M-udança", eu já não sei quantas...

M-udança, eu já não sei quantas

U-ma, duas, três, quatro, cinco

seis, sete, oito, nove, dez, onze,

doze, treze, quatorze, quinze...

dezesseis, dezessete, dezoito...

dezenove, vinte...perdi a conta..

que em trinta e quatro anos...

que nesses trinta e quatro anos,

ó Curitiba, eu, carreguei...

Não te envergonhas, ó cidade minha,

de ver uma filha "adotiva" tua...

viver tanto mudando, pela falta..

de teu apoio, na profissão escolhida...

a de "estar professora', de se aposentar,

sem pelo menos, ter a dignidade de uma casa,

casa "própria"...pra morar, já paga e quitada?

D-ança, que dança a dança da vida...

A-s mudanças já fazem parte desse cotidiano,

cotidiano de aventuras, mas não haja dúvida...

de humilhações, dúvidas, não haja...

N-ão resta dúvida que isso envergonha o magistério,

o aposentar de um mestre e ou mestra, cujos "proventos'...

pagos pelo estado, município...não fizeram jus á sua dedicação,

de 25 e ou mais anos, trabalhados para ajudar a preparar os filhos,

filhos, desse país, Brasil, que amamos e se constitui, no cora-

Ç-ão, do nosso lar, no lugar...onde nascemos semente e nos fizemos árvores!

A-h!...meu Deus, te peço, te clamo, julgue a causa e o salário do professor!

(autor:Maria Aparecida de Oliveira-Curitiba-Paraná -Brasil)-escrito em:11/04/2011

Postado por Professora Cida Oliveira às 05:30