VIOLÊNCIA TUA

Vão ato de violência

Interior, exterior, pura indolência!

Ouvistes, ti, a doce clemência

Louvável ato de purificação?

Estares assim, mal comungado

Não por seres um usurpado

Cousa esta já está esquecida

Itensificou-se, já, outra ferida

Ardente marca de tua insolência

Tortuosa, consumista, displicente

Uma vez, em teu coração, se fez presença

Agora, lhe domina, pobre marco de carência.