andré boniatti
a ntes, era um sentimento calmo da amplidão
n ão era o pomo colhido, o cacto ou a flor
que de-repententemente brotara ao chão
d irimia a rima, a filosofia, remia a vida, a
r eligião,
é tica bastarda ou ironia, filha divina
e deriva
da excomunhão
b rincava o leme de rumo sem direção
o blação, sem deus, onde,
sem prumo
n iilismo
i nanidade de espírito, o surrealismo
intacto do coração
a terma consciência da perfeita ausência, a intermitência
t étrica do sem razão
t úmida incandescência, a reticência da indecência de um espanto
i mplicando a hematodemência rútila da dissidência pública
do encanto do meu canto, antes e no entanto
eu