ENIGMA!

Guerreiros quando lutam,
Oprimidos pelas armaduras ficam.
Seus oponentes mais potentes,
Trituram os ossos de quem pisam,
Os poucos miseráveis sobreviventes.

Dessa guerra maluca,
Espera-se pela piedade, jura-se

Fidelidade, pra um rei que nem é seu,
A maldade mesmo assim, é tanta,
Zdvir caído ainda,
Esperando uma solução,
Recebeu uma flechada, morreu em minhas mãos.

Acabou a guerra, deixam-se os mortos e os feridos
Se uns aos abutres, os outros ao seu destino.
Sem água, sem alimento, ficam
Impacientes, perguntam! Olham aos céus
Muitas vezes, não vêm ninguém na escuta.

Coelho que passa, por um ainda vivo,
Os dentes e boca se mexem,
Morde a presa com vontade,

E bebe o sangue da vida.
Não se sabe ao certo, como os
Irmãos da família
Gomes, escaparam ainda vivos,
Muitos diziam ser feitiço,
Alguns disseram, muita sorte!

Trouxeram médicos, fizeram prece,
Esperaram a morte,
Nesse momento, luz,
Trovão e chuva,
Esperança na claridade,

Abre a porta da vida!
Com pequenos gestos, os
Homens-irmãos, ainda meninos,
Abriram os olhos, puseram-se a chorar,
Reza forte, fez milagre!

Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 13/04/2006
Reeditado em 13/04/2006
Código do texto: T138647
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