Esta obra é um sonho que me acompanha desde a minha adolescência, quando comecei a rabiscar os primeiros versos. Foi a época das grandes paixões, das grandes decepções que inundaram minha alma com sentimentos permanentes, que ainda hoje, e já faz muito tempo, me acompanham. No sol desta existência, eles funcionam como sombra fornecida por uma árvore chamada lembrança, que me inspira em sua (já sem jeito) saudade. A inspiração é o escape da alma em agonia que favorece ao poeta colocar sobre o papel, sem ele reclamar, o que não pôde no passado distante confessar à pessoa amada: os seus desejos e os seus sentimentos. Cada verso aqui colocado tem um pouco de mim, são versos de um poeta simples, apresentando suas emoções, falando do tempo, da solidão, dos amores, da distância, da falta, mas, principalmente, falo de mim sob um prisma multicolorido pela diversidade de sentimentos.