A idealização deste livro foi motivada pelo interesse e inquietação do pesquisador, em localizar a obra literária do importante patriota José Bonifácio (o velho), a fim de tentar entender melhor o fenômeno da sua utilização do pseudônimo de “Américo Elísio”, praticamente esquecido pela história.
Buscaremos trazer o tema para o contexto dos Estudos Culturais, ressaltando os nexos existentes entre a investigação e a formação social da época da pesquisa, com manifestações das realidades sociais, pesquisando as marcas das musas deixadas pela produção literária de antes, durante e depois do Arcadismo, de acordo com o pensamento de Goethe (1971), que oferece a possibilidade de interação das literaturas entre si, corrigindo-se umas às outras, se for o caso. O estímulo do autor foi gerado a partir da temática quase inédita na abordagem poética de Américo Elísio, em face das poucas fontes de estudos com esse foco.

Antônio Torres da Cruz nasceu em 13 de setembro de 1940 no distrito de Junco, Inhambupe, hoje a cidade de Sátiro Dias, no sertão baiano, onde fez o curso primário. Estudou em escola rural de sua terra e começou a escrever as cartas dos moradores da cidade e a recitar poemas de Castro Alves na pracinha, além de ajudar o padre a rezar missa em Latim. Estudou também em Alagoinhas e Salvador. É filho de Irineu José da Cruz e de Durvalice Torres da Cruz.
Oitavo ocupante da Cadeira nº 23, eleito em 7 de novembro de 2013, na sucessão de Luiz Paulo Horta, recebido em 9 de abril de 2014 pela Acadêmica Nélida Piñon. Pertence também à Academia de Letras da Bahia, na cadeira 9, na sucessão de João Ubaldo Ribeiro.

Neste livro iremos analisar algumas produções nacionais importantes de cinema no cenário cultural brasileiro, por ter transformado em tela, som e movimento algumas obras literárias regionais, com todos os seus exageros, humor e violência, mostrando a mais dura realidade da vida em regiões inóspitas do nordeste do país e sem perspectivas, porém com a esperança de um mandacaru, que nasce e cresce por teimosia, necessariamente fazendo parte da paisagem, sem dar sombra ou encosto, mas, em último estágio, alimenta famintos.
Analisaremos inicialmente “O homem que desafiou o diabo”, baseado no livro “As Pelejas de Ojuara” de Nei Leandro de Castro (1940), escritor potiguar (RN), e também roteirista do filme, nascido em Caicó, fundador da revista Cactus, escritor de obras eróticas, como “Zona Erógena” e “Era uma Vez Eros”, mas escreveu romance, como “O Dia das Moscas”, “As Dunas Vermelhas” e “As Pelejas de Ojuara”, esse último inspirado na cultura popular sertaneja, premiado pela União brasileira de escritores (UBE), e em 2013, lançou o livro “Pássaro sem sono”.

Esses contos curtíssimos foram retirados de relatórios que os fiscais de um banco federal faziam e entregavam aos gerentes das unidades depois das viagens de vistoria e fiscalização das atividades rurais financiadas, nas décadas de 70 e 80, e de tão engraçados, o autor foi guardando para escrever este livro, com pitadas de exageros, para tornar a leitura mais lúdica em páginas de humor, numa época na qual a gente era feliz e sabia.
Os nomes dos fiscais foram propositadamente omitidos, por várias razões, além do nosso respeito, inclusive aos já falecidos, pois a ideia não foi expor ninguém, e sim transformar as frases,
relatórios, laudos e pareceres em textos engraçados. Claro que muitos desses relatórios foram refeitos, a pedido das gerências, não fazendo parte das decisões administrativas.

Este livro tem o objetivo de prestar homenagem a dois autores da literatura brasileira, que deixaram um legado cultural, social e político extraordinário.
O primeiro, João Ubaldo Osório Pimentel Ribeiro, baiano, pós-modernista na literatura, nascido em 1941 na Ilha de Itaparica. Em 1956 ele fez amizade com Glauber Rocha, com quem viria a editar revistas e jornais culturais e participar do movimento estudantil.
Publicou vários romances importantes, dos quais alguns serão analisados neste trabalho, para facilitar o contato dos leitores com o autor.
O outro, comunista com pseudônimo de Ferreira Gullar (1930-2016), José de Ribamar Ferreira, de São Luís do Maranhão.
Foi o concretista, que migrou para a poesia social, e na década de 60 muitos poemas foram transformados em canções, para protestar contra o regime militar.

Este livro é uma homenagem ao escritor baiano Jorge Amado de Farias, que nasceu na Fazenda Auricídia, povoado de Ferradas, município de Itabuna, Bahia, no dia 10 de agosto de 1912.
Os pais: João Amado de Faria e Eulália Leal Amado, proprietários de fazendas de cacau.
Modernista, escreveu romances realistas nos cenários rurais e urbanos da Bahia, cujas obras foram traduzidas em mais de trinta idiomas, além de trabalhos adaptados para a televisão e o cinema.
Na política, antes de morrer, viu a "ficha cair" e percebeu que foi enganado.

Mário de Andrade, paulista, poeta, romancista, contista, crítico literário, professor e pesquisador de manifestações musicais, folclorista e escritor paulista da Primeira fase do modernismo (1922-1930), em 1917 concluiu o curso de piano, e com o pseudônimo de Mário Sobral, publicou seu primeiro livro Há Uma Gota de Sangue em Cada Poema, no qual defende a paz e critica a Primeira Guerra Mundial. Publicou "Paulicéia Desvairada", mas o seu romance mais importante é "Macunaíma" de 1928.
Publicado em 1922, Paulicéia Desvairada, apresenta logo no seu famoso Prefácio Interessantíssimo, as bases estéticas do Modernismo, rompendo com as estruturas do passado.
Na sequência do livro, veremos um pouco da história de José de Alencar, que foi o maior representante da corrente literária indianista. Iniciou como literário em 1856 com o romance “Cinco minutos” e em 1857 com O guarani e A viuvinha, lançados como folhetim com grande sucesso e rápida fama. Alencar tinha o apelido de Cazuza.

Neste livro, o autor tem a pretensão de mostrar um pouco das culturas portuguesa, espanhola e francesa.
A literatura portuguesa passou por três fases: Medieval, Clássica e Moderna. a) Medieval é marcada pela obra Cantiga da Ribeirinha, de Paio Soares de Taveirós (século XII), além de novelas de cavalaria e obras de autores humanistas. b) Clássica compreende as obras da época do Classicismo, Barroco e Arcadismo. c) Moderna foi marcada pelo Romantismo, Realismo-Naturalismo, Simbolismo e literatura contemporânea portuguesa.
Veremos informações sobre José Saramago, português que em 1947 publicou o primeiro livro: “Terra do pecado”, e em 1998, ganhou o Prêmio Nobel de Literatura.

Como noções da literatura mundial, este livro traz algumas informações sobre a história da cultura da Inglaterra, Estados Unidos e Alemanha.
As obras literárias do passado são realmente estranhas para nós na contemporaneidade, por tantas variáveis e personagens, desde os “séculos de ouro” até os nossos dias.
Alguns historiadores fixam na Revolução Francesa o começo da época moderna, mas não produziu, diretamente, literatura alguma, nem sequer na própria França, seguida pelo romantismo.

Este livro foi estruturado pelo autor a fim de facilitar os estudos para o Concurso do TJ – BA., ano de 2023, seguindo os Conteúdos Programáticos do Edital 001/2023 acerca da Administração Pública, para vagas do Cargo de Técnico Judiciário – Escrevente de Cartório, mas a disciplina também é tema de diversos outros concursos públicos.
Maximiano (1997) define: "Administração é o processo de tomar e colocar em prática decisões sobre objetivos e utilização de recursos". É planejar o como, quando e quem fazer.
O desenvolvimento da administração começou desde os primeiros agrupamentos humanos. Está documentada na Bíblia a história de Jetro há 3.500 anos, quando ele deu um conselho a Moisés, pois ele passava o dia todo cuidando de pequenos problemas e ficava sem tempo para as grandes decisões. Disse Jetro: “Moisés, procure homens capazes e faça-os chefes de grupos de 10, 100 e 1.000 pessoas”. Assim foi feito e Moisés teve mais tempo para gerenciar decisões importantes.

Imagine uma emissora com o nome de Rádio Quionda, na pequena cidade de Literacity, ainda num ambiente rural, perto da capital, onde foi criado o programa “Besteiranças – besteiras de crianças”, aos sábados pela manhã, sob o comando do locutor radialista Heitor.
Os entrevistados são indicados pelas escolas, de acordo com a conveniência. Logo no início, uma diretora levou Perebinha, um menino de 12 anos, peralta e inteligente, expulso da escola pública Municipal Eurico Rego Belo, sendo depois matriculado pela família na particular Amado Rego Melo Pinto.