O CANTO DA LIBERDADE !
Na gaiola confinado,
Cantarolando o azulão,
Do que será que foi acusado !?
Para estar numa prisão.
Seu canto não é de alegria,
Parece mais desespero,
Na verdade o que mais queria,
Ser livre daquele poleiro.
Vendo o mundo por entre as grades,
Seus olhos chegam a brilhar,
Privado de liberdade,
Queria apenas voar.
Deus criou os animais,
E o homem para ser livre,
Trancafia-los já é demais,
Pois apenas sobrevive.
No galho do abacateiro,
Outros pássaros a cantar,
O sentido verdadeiro,
De ser livre para voar.
O cantarolar na gaiola,
Só alegra o seu "dono".
Sem refletir ignora,
Que este ato causa dano.
Pra satisfazer o próprio ego,
E a própria felicidade,
Faz-se o homem de cego,
Priva o pássaro da liberdade.
O canto que me causa prazer,
Na roça ou até na cidade,
Livre por merecer,
Canta o pássaro em liberdade.