Reflexivas VIII.
A gente reclama da chuva,
E também quando está sol,
Sem água não há quem viva,
Pra contemplar o arrebol.
Aquele que trabalha,
Com suor e disposição,
E vai cedo pra batalha,
Vai melhorar sua condição.
Há quem troque o trabalho,
Só pra ficar na jogatina,
Viciado no baralho,
Fez das cartas sua rotina.
Meu pai sempre me dizia,
Empreste pouco dinheiro,
Era assim que ele fazia,
Pra pegar um trapaceiro.
Se acha sua roupa um trapo,
Comete um ledo engano,
Pra você pode ser um farrapo,
Mas para outro um belo pano.
Não reclame do seu teto,
Muitos são os desabrigados,
Que moram ao relento,
Sozinhos e abandonados.
A gente reclama da chuva,
E também quando está sol,
Sem água não há quem viva,
Pra contemplar o arrebol.
Aquele que trabalha,
Com suor e disposição,
E vai cedo pra batalha,
Vai melhorar sua condição.
Há quem troque o trabalho,
Só pra ficar na jogatina,
Viciado no baralho,
Fez das cartas sua rotina.
Meu pai sempre me dizia,
Empreste pouco dinheiro,
Era assim que ele fazia,
Pra pegar um trapaceiro.
Se acha sua roupa um trapo,
Comete um ledo engano,
Pra você pode ser um farrapo,
Mas para outro um belo pano.
Não reclame do seu teto,
Muitos são os desabrigados,
Que moram ao relento,
Sozinhos e abandonados.
Carlos Alberto Santos