Amanhecer de outono
Outono, de manhãzinha,
silêncio, não dê um pio!
Dorme a minha ruazinha
para se esquecer do frio...
E nos galhos da amoreira,
ainda dormem quietinhos,
sonhando com a bananeira,
pequeninos passarinhos...
Repousa a dama-da-noite,
perfumou a madrugada,
o vento frio é um açoite,
agora dorme, sossegada...
Dormem flores orvalhadas,
esperam o beijo do sol,
que acorda em sua morada,
bem depois do arrebol!
Repousam os vagalumes,
brilharam na madrugada
e encantaram com seu lume,
iIuminando a caminhada!
Outono, de manhãzinha,
silêncio, não dê um pio!
Dorme a minha ruazinha
para se esquecer do frio...
E nos galhos da amoreira,
ainda dormem quietinhos,
sonhando com a bananeira,
pequeninos passarinhos...
Repousa a dama-da-noite,
perfumou a madrugada,
o vento frio é um açoite,
agora dorme, sossegada...
Dormem flores orvalhadas,
esperam o beijo do sol,
que acorda em sua morada,
bem depois do arrebol!
Repousam os vagalumes,
brilharam na madrugada
e encantaram com seu lume,
iIuminando a caminhada!