MEU MOINHO
Prefiro não falar dos meus sentimentos
Prefiro pensar que os ruins não existem
Mesmo que me matem meus tolos tormentos
Mesmo que eu sucumba inerte aos que resistem
Prefiro não me expor aos que me circundam
Prefiro que me tenham como bom moço
Mesmo com os velhos fantasmas que me abundam
Mesmo com meus egos que me afundam no poço
Se sigo rodeado porém sozinho
Se insisto em combater o imóvel moinho
Deixo para minha mente doentia
Se despertarei desse pesadelo acordado
Se exporei o Eu original que tenho guardado
Isto só saberei no futuro, um dia