DISPARADA de Margarida Silveira (margale)

Quantas vezes corri contra o vento

Disparada mas com atitude

Quantas vezes corri contra o vento

Palpeando minha juventude

Mas o tempo deixado pra traz

Traz lembranças guardadas ao tempo

Das loucuras que fez ou que faz

As manobras do meu pensamento

Quem me dera pudesse voltar

Por minutos de muito prazer

A ser jovem amar,e amar

E num sonho poder me envolver

Mas o ontem não volta jamais

Eo amanhã não se sabe o destino

Viva a vida feliz radiante

Não importa menina ou menino

O tesouro da tua juventude

É o segredo da vida e da flor

Faz em ti fantasias completas

Quando abre o baú do amor

Quantas vezes corri contra o vento

Pra alcançar a sua plenitude

Nunca deixes morrer em voce

O sorriso lindo da juventude

E se alguém um dia perguntar

Tua idade tens uma saída

Eu não tenho idade porém

Tenho vida ,amor,muita vida.