Fez-se mar
As canções mentem
Os poetas choram
Vergonha honesta
Fusão de festa
e azedume limão
No meu pedaço do amor
A tristeza se encantou
A saudade retrucou
Condenando meu prazer
Mas a vida faz-se mar
Ondulando no infinito
Sempre a oscilar
Sem correntes que a prendem
Sem ninguém subjugar
Desse peito que se mede
Dessa vida faz-se mar