TROVAS

Trova nº 46

Ah, relógio, meu amigo,

teus ponteiros, como correm!

O tempo voa contigo

e com ele os sonhos morrem...

Trova nº 47

O cego não vê a luz,

mas, perfeita, a natureza,

deu-lhe a alma que reluz,

deu-lhe o tato por defesa.

Trova nº 48

Nossos puros sentimentos

são comparados, na vida,

a afinados instrumentos

numa orquestra bem regida.

Obs. Trovas classificadas em Concursos.