SONÂMBULO
SONÂMBULO
Levantei serelepe... ás apalpadelas
Querendo silêncio no pé ante pé
Pisei no sapato da cinderela
No escuro caí... sabe como é
Acabou-se o meu fingimento
Fui pego com a boca na botija
O corno não foi muito ciumento
Em mim amoleceu a parte rija
Antes eu era o vizinho sonâmbulo
Agora sou visto como o safado
Não colou passar-me por noctâmbulo
Estou sendo seriamente vigiado
Vou mudar-me para outra freguesia
Se quiser ainda continuar Ricardão
Passar-me por notívago foi heresia
Deixo a vaga para outro garanhão
I...I...I...I...I...I...I...I...I...I...I...I...I...I
Interação do poeta JCOELHO
Eu em meu sonambulismo
Sonhei que comia caju
Acordei andando a exmo
Percebi que comia Chuchu.
Deu o maior reboliço
Pois pisei no rabo do Lulu,
ele me mordeu no chouriço
percebi, que o sonambulo come cru
Obrigado amigo!
I...I...I...I...I...I...I...I...I...I...I...I...I...I
Interação do poeta WILSON PEREIRA
Depois de amolecer a parte rija
que você disse que o tal corno tinha
quem sabe se na outra freguesia
de Ricardão você passe a Ricardinha.
Obrigado amigo!