A IDENTIDADE DO POETA
O poeta é um fingidor
Mas garante que não mete
Mesmo sendo um sofredor
Tenta esconder o que sente.
Por mais que finja, o poeta
Não consegue esconder
A mesma dor que detesta
Disfarçar pra não sofrer.
Ele decanta o amor
Da maneira como a sente
Embora escondendo a dor
Ele só finge, não mente.
O poeta põe a alma
Em tudo que ele descreve
Contudo quando se cala
O mundo inteiro o esquece.
A poesia é quase sempre
Para o poeta uma fuga
E que por mais que ele tente
Faz-se vazia essa busca.
Muitos deles sabem que
Jamais serão conhecidos
A poesia os faz viver
No mundo dos esquecidos.
__________________
Apenas os poetas de outrora e alguns poucos atuais
mereceram ou merecerão aplausos que os imortalizem, mesmo
assim, quando se tem o dom, isso não será razão para não engavetarmos o que a inspiração nos pede para divulgar e
sem prever ou esperar reconhecimento.
Brasília, 04/06/2010
O poeta é um fingidor
Mas garante que não mete
Mesmo sendo um sofredor
Tenta esconder o que sente.
Por mais que finja, o poeta
Não consegue esconder
A mesma dor que detesta
Disfarçar pra não sofrer.
Ele decanta o amor
Da maneira como a sente
Embora escondendo a dor
Ele só finge, não mente.
O poeta põe a alma
Em tudo que ele descreve
Contudo quando se cala
O mundo inteiro o esquece.
A poesia é quase sempre
Para o poeta uma fuga
E que por mais que ele tente
Faz-se vazia essa busca.
Muitos deles sabem que
Jamais serão conhecidos
A poesia os faz viver
No mundo dos esquecidos.
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Apenas os poetas de outrora e alguns poucos atuais
mereceram ou merecerão aplausos que os imortalizem, mesmo
assim, quando se tem o dom, isso não será razão para não engavetarmos o que a inspiração nos pede para divulgar e
sem prever ou esperar reconhecimento.
Brasília, 04/06/2010